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segunda, 11 março 2024 13:43

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VELHA GUARDA

Pela via do costume, isto é, pela vitrina das “QUATRO ESQUINAS”, soube, hoje mesmo, dia 11 de março de 2024, do falecimento e fim de duas pessoas da minha estima. Uma, não fazia parte dos meus amigos de convivência diária, o Senhor  JOÃO AUGUSTO d'OLIVEIRA (mais conhecido por João da Adelaidinha), mas outro foi meu colega na Escola Preparatória, Prof. José Augusto dos Santos Ferreira, e posso garantir que éramos reciprocamente amigos.

 

João OliveiraPorque faço, pois, este apontamento com o título «MÁS NOTÍCIAS?»  Por imperativo de consciência e porque a ambos estou GRATO pela disponibilidade que mostraram quando a eles recorri nos meus trabalhos de investigação.

ardósia-11 - Ao senhor JOÃO DE OLIVEIRA, um reconhecido comerciante em Castro Daire, com porta aberta frente ao JARDIM PÚBLICO, devo a gentileza de me ter oferecido uma lousa de escola encaixilhada e uma dúzia de “lápis de pedra” que tinham ficado no stok, depois de deixarem de ser usados nas escolas. E também as informações prestadas sobre o COMÉRCIO TRADICIONAL de que falei, a seu tempo, no Facebook, envolvendo outros profissionais do ramo. Ele me permitindo que  o fotografasse ao balcão e bem assim os produtos que ali vendia  a granel.

José Augusto2 - Ao meu colega José Augusto, que foi PRESIDENTE DA JUNTA DA FREGUESIA DAS MONTEIRAS, prestável para toda a gente, devo, além da amizade, várias fotocópias que, a meu pedido, ele me forneceu retiradas dos livros da antiga JUNTA DA PARÓQUIA, a fim de, por essa via, eu poder pisar os trilhos da HISTÓRIA LOCAL, dos fins do século XIX, mal chegado que fui ao concelho, depois das minhas andanças por África e Alentejo.

Sendo meu amigo, amigos eram os filhos (um deles foi meu aluno, hoje professor) e a esposa, também minha colega. E soube que, também eles (o casal e creio que o filho mais velho, hoje formado em DIREITO, membro da PSP, a residir longe daqui) respiraram os ares africanos, vivendo alguns tempos na povoação de MUTARARA, ali, onde passou o comboio que me levou a TETE.

A todos eles, familiares e amigos dos falecidos, deixo aqui os meus sentimentos.

E justifico o título. Tendo lidado com tanta gente boa de Castro Daire, gente que, à sua maneira, deu o contributo para que este pedacinho de Portugal se mantivesse de pé, creio poder dizer que é  a «RENDIÇÃO DA VELHA GUARDA».

 

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.