Trilhos Serranos

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terça, 08 outubro 2013 13:44

AUTÁRQUICAS/2013-2

Escrito por 

MÕES

a) - Passados todos estes dias após as eleições autárquicas, realizadas no dia 29 de Setembro p.p. e ignorando eu, até hoje, dia 8 de Outubro, qualquer tomada de posição pública por parte da COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA DE CASTRO DAIRE, de apoio, repúdio ou de desvinculação do EMBUSTE praticado por um elemento das suas listas - o candidato à Junta de Freguesia de Mões -  isto é, ele ter usado o meu NOME, a minha FOTOGRAFIA e um TEXTO em seu apoio a mim atribuído (texto que nunca escrevi, nem subscrevi) facto que me apressei a denunciar aqui, nos «trilhos-serranos», onde já foi lido centenas de vezes (presumo que por centenas de pessoas), volto ao terreno do ESCLARECIMENTO por saber que o autor do EMBUSTE persegue na senda de dizer aos seus eleitores que o texto publicado no meu site é FALSO e que ele era «incapaz de fazer coisa daquelas». Procedendo assim, o INTELIGENTE nem se dá conta de que, segundo as suas conveniências, em bem pouco tempo, converteu em MENTIROSO, o fabiano que tinha PRESTÍGIO e notoriedade pública bastante para, sem o seu consentimento, dele se servir na decoração de um folheto de propaganda política apelativo ao voto em si. (CONTINUA)

b) - Ora, como não deixo que se brinque com o meu NOME e com o meu CARACTGER, para que esse senhor,  actualmente presidente da Junta da Freguesia de Mões, fique totalmente desmascarado, à falta de uma atitude célere, séria e pública da COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA, mesmo depois de o senhor Presidente da Câmara, Fernando Carneiro, me ter dito, no dia cinco de Outubro, que tal seria feito, vejo-me na obrigação de publicar a documentação disponível, dando assim a oportunidade aos eleitores e leitores de ajuizarem os factos,  segundo os valores que regem a sua conduta cívica e/ou se essa sua conduta cívica está conforme os valores que regem as relações entre pessoas numa comunidade civilizada.

c) - Perguntaram-me porque é que eu reagi tão tardiamente à atitude deste candidato, quando o folheto correu nas ruas e becos de Mões durante a campanha e  pré-campanha eleitoral.

d) - Respondi que tendo tido um «lamiré» sobre a sua existência, e tendo eu feito todos os esforços para o possuir, através do pai, cujo estabelecimento comercial visitava quase todas as manhã, só no sábado, véspera de eleições, numa dessas visitas, é que tive acesso a ele e pude confirmar ali mesmo, o que já tornei público na crónica anterior e nos «posts» do Facebook.

e) – O folheto, tendo-me sido mostrado, mas não dado, apesar de eu o ter solicitado, o candidato prometeu fazê-lo chegar até mim, coisa que não aconteceu, mas mesmo que o tivesse feito nesse dia, proibido estava eu de poder reagir publicamente, por duas razões: a) estávamos em véspera de eleições e eu não podia comentar nas redes sociais, o acto inqualificável do candidato, sob pena de estar a beneficiar as candidaturas opostas;  b) repudiando, de imediato, a sua atitude e negando-lhe, cara a cara, a autoria do texto e do apoio expresso, logo ficou assente que, chegado a casa, verificada que fosse a minha caixa do correio, eu lhe diria umas palavras com vista a provar que ele estava ERRADO e que eu não lhe tinha remetido nenhuma «MENSAGEM DE APOIO». 

f) - É pois altura do público saber, palavra por palavra, o texto de protesto que lhe remeti, logo nesse dia, onde pode ver-se não apenas o conteúdo, mas também a data e o respectivo endereço electrónico.

MÕES-MARCO-TEXTO«1 - Acabo de verificar a minha caixa de correio e, tal como lhe disse pessoalmente, o texto que me atribuiu no folheto da campanha eleitoral não consta, nem na saída nem na entrada dessa caixa. Nem podia constar, pois sei bem que não lhe dirigi um texto «desse gabarito». 

2- Foi, pois, manipulação descarada do uso do meu nome para proveito político. E eu estou seguro não lho ter mandado, pela simples razão de que só escrevo o que penso.

3 - Quando o seu pai me falou no assunto, dei-lhe logo conta do meu DESCONFORTO pois, não lho tendo enviado, sou frontalmente contra o uso das pessoas e do seu nome, seja para os fins que  forem, até para os mais nobres.

4 - E como não gosto de confusões «recebi, enviou, não enviei, recebi» a verdade é que na minha caixa do correio isso nada consta dirigido a si. E isto não tem nada a ver com apoio ou não apoio como já estava a insinuar o seu pai. Quando tenho das pessoas, o conceito de pessoas sérias e honestas, não espero delas que manipulem o nome dos amigos.

5 - Depois das eleições iremos esclarecer melhor este assunto. Só na intenção de repor a verdade, e desvincular o meu nome daquilo que nunca o vinculei».

MÕES-MARCO-2g) – O texto era acompanhado de um anexo, com dois «PrtScn» da página do correio, que aqui se anexam igualmente para cabal esclarecimento. Resposta e reacção sua a esta minha correspondência? Nenhumas. O candidato, hoje Presidente da Junta da Freguesia de Mões, não acusou a recepção desse meu protesto escrito, IGNOROU, até hoje, o que,  pelos vistos, e é público no seu «mural» do Facebook, confere com a filosofia que rege a sua conduta cívica: IGNORAR é a melhor solução para as MALDADES que pratica.

h) – Para gente desta laia (pessoas que eu tinha por amigas)  não há como trabalhar com documentos, escritos e datados, daí que, continuando ele a colocar a minha palavra  em causa, dizendo falso aquilo que escrevi, aqui reponho, não só o texto, mas também os «PrtScn» da página GMAIL do correio, onde se confirmam duas coisas: a) não houve qualquer troca de correspondência electrónica entre nós, sendo, portanto FALSO que eu lhe tenha mandado o APOIO por «mail» como ele alegou ao ser confrontado, pessoalmente, com o meu repúdio; b) podem ver-se igualmente, dentro de um círculo vermelho, as palavras que ali escrevi, antes das eleições, mostrando, de forma cabal, que não me prestei a ser MANIPULÁVEL, nem orgulhoso de ele me ter incluído, sem aval meu, numa lista de NOTÁVEIS FIGURAS PÚBLICAS. Assim, em baixo:

MÕES-MARCO-ANEXO

«Esta é a única mensagem que saiu da minha caixa do correio para si, o resto é manipulação e eu não sou manipulável»

i) - Eis toda a verdade dos factos. Que estes esclarecimentos sirvam para uma tomada de posição da COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA, sabido que «uma andorinha não faz a Primavera», que todo o rebanho tem a sua «ovelha tresmalhada» e que dentro do PARTIDO SOCIALISTA (e fora dele) há GENTE SÉRIA E HONRADA. E a vida de um PARTIDO e da DEMOCRACIA, não se esgota na vitória de umas eleições autárquicas e no ganho ou na perda de uma JUNTA DE FREGUESIA. Não basta PREGAR MORAL e dizer que os políticos estão desacreditados. Deste hei de fazê-lo até à exaustão, se ele persistir em negar o que fez sem a minha autorização. Com o meu NOME e com o meu CARACTER  não se brinca.

Abílio/2013

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.