Trilhos Serranos

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sexta, 20 setembro 2013 13:18

FACEBOOK 3

Escrito por 

LIÇÃO DE HUMILDADE

 Do Facebook e do que penso sobre este espaço, já dito em crónica anterior,  nunca exclui a minha pessoa, como já dei provas sobejas com a polémica extraída da página do PSD, resultante de uma pergunta que nela fiz (que ficou sem resposta) acerca de um candidato seu à «UNIÃO DE FREGUESIAS MAMOUROS, ALVA, RIBOLHOS».
Ora, não ficando aí tudo esclarecido, retomei o assunto na minha página que teve o desenvolvimento que aqui se repõe, não antes sem eu dizer que, entretanto me chegou a casa, por correio tradicional, mais um livro do aquiliniano confesso e provas dadas, Dr. Lima Bastos, com o título «O Retrato de Aquilino» e subtítulo «Pintura Sobre Palavras». Com dedicatória pessoal amistosa, o autor, em «nota preambular», informa os leitores tratar-se de um trabalho que junta a prosa dos seus quatro primeiros livros «num volume com certo aparato gráfico – parece que até lhe dão o nome de «edição de prestígio», arre diabo!». 

1-Aquilino-CapaCom «arre» ou sem «arre» é mesmo uma edição de prestígio. Por isso, para «prestígio» dos meus amigos que não se intimidaram de serem considerados «camelos» por gostarem de me ler e ouvir, eu, sem usar o chavão da «falsa modéstia», mas com a vaidade própria de quem se sente tão bem acompanhado, aqui o refiro, usando para ilustração, não só a capa, mas também a última badana, onde o autor, teve a gentileza de associar um texto meu, aos textos produzidos por «escribas» com o gabarito universitário, profissional e intelectual publicamente conhecidos e ali referidos. 

E caso curioso. Nesta «edição de prestígio» o autor repõe a polémica entre Aquilino Ribeiro e o Bispo, Dr. Sebastião Soares de Resende, travada no jornal «Novidades», onde num «toma lá, dá cá» (sic) eles esclarecem os seus pontos de vista, acerca do assunto em debate. Sim, porque isto das polémicas entre duas pessoas que pensam (bem ou mal, é outra coisa) não são novidades. Elas têm barbas e só acontecem entre pessoas que sabem alinhar uma frase com sujeito, predicado e complemento, ainda que, no caso presente, a outra banda, tenha usado e abusado dos predicados sem conhecer bem o sujeito. Posto isto, à laia de intróito, aí vão os textos facebookianos, o meu e os dos meus amigos, que dão mostras claras de não gastarem a sola dos sapatos nas areias do deserto.

 Abílio Pereira de Carvalho 15/9 O Facebook tem sido para mim uma escola de estudo e aprendizagem. Ora por aquilo que aqui vejo, leio e escrevo, ora pela troca de impressões e opiniões que aqui se cruzam entre pessoas, conhecidos, amigos ou desconhecidos. Trago à colação alguns excertos de textos aqui publicados recentemente, resultantes da troca de opiniões minhas com outra pessoa que se prestou a dar lições de sabedoria e humildade, em vez de responder a uma pergunta feita por mim, que aliás lhe não era dirigida. Os três excertos que trago à colação são os que estão na base do título em epígrafe. Omito o nome da autora, pois isso não conta para a lição que se extrai das suas palavras e postura moral. Disse ela:

1 - «(...) Normalmente, as pessoas mais inteligentes e cultas são sempre as que pautam a sua vida pela simplicidade, não necessitando de se pavonear para afirmar o seu valor intrínseco nem se auto citar (...)»

2 - Boas palavras estas. Carregadas de verdade e dignas de serem ouvidas, aprendidas e seguidas numa relação saudável e autêntica entre pessoas. Dignas mesmo de serem ensinadas por pais e professores aos seus filhos e alunos, de modo a diluir os complexos de superioridade e inferioridade que por aí proliferam. Mas atenção. talvez não seja bem assim. Talvez essa lição, melhor dito, a pessoa, não sirva de exemplo a ninguém. Sabem porquê? Porque ela foi a mesma que escreveu o seguinte, dirigindo-se a mim:

«(...) acredite que não vale a pena discutir méritos académicos e currículos a nível de investigação comigo, porque modéstia à parte, o senhor (...) é um mero investigador local, enquanto que eu tenho desenvolvido investigação em questões relacionadas com a história dita nacional e internacional, logo não se pode comparar o que não é comparável. Aconselho vivamente que em termos científicos, e no domínio da história, não se meta comigo porque não tem estofo intelectual para isso (...)»

3 - O leitor viu bem? Mas veja mais. Depois de afirmar categoricamente que o meu currículo não era comparável ao seu "NÃO SE PODE COMPARAR O QUE NÃO É COMPARÁVEL" (sic), não se dando conta da contradição das suas palavras e atitudes, escreve:

" (...) eu tenho mais que fazer do que passar grande parte do meu dia com o nariz metido no Facebook e não tenho o menor interesse em saber o grau académico de que é detentor nem bisbilhotar a sua vida, quer profissional quer pessoal (...)"

4 - Assim mesmo. Desinteressada do meu GRAU ACADÉMICO e da minha vida PROFISSIONAL E PESSOAL, como pode essa senhora dar-se ao luxo de dizer que os nossos currículos são INCOMPARÁVEIS?  

5 - Os textos, meus e dela, continuam inteirinhos na página do PSD de Castro Daire, mas entendi trazer à minha página estes excertos a fim de os meus amigos que, eventualmente, não tenham acompanhado o "diálogo" poderem ir lê-lo e tirarem as suas conclusões. Isto sem prejuízo de, a seu tempo, todo ele ser convertido em CRÓNICA única no meu site "trilhos serranos". O Facebook é uma ESCOLA. Viva o Facebook!

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B - GOSTOS

 Lartien LdaAntonio DevesaAntonio Gonçalves e 21 outras pessoas gostam disto.

C - COMENTÁRIOS

 1- Alice Lucas Viva o Facebook!...Saber principalmente utilizar sem prejuízo para ninguém....E cada pessoa é ÚNICA!!!....Todos com defeitos e virtudes...Bom Domindo Dr. Abílio Pereira de Carvalho!!!  15/9 às 11:38 · Gosto · 1

2- Ricardo Sousa Uma idiota! 15/9 às 11:47 · Gosto · 3

3 -  Dolores Marques Foi seguindo por este trilho que o encontrei, e espero continuar a ler o que escreve. Abraços e bom domingo. 15/9 às 12:01 · Gosto · 2

4 -  Abílio Pereira de Carvalho Solidariedades vindas de perto ou de longe, de pessoas conhecidas e desconhecidas, identificadas com valores que hoje se dizem estar ausentes nas atitudes e palavras de certas pessoas, são sempre bem-vindas e da agradecer. Brada-se em todas as direcções que a sociedade atravessa uma crise de valores, mas há quem não deixe em silêncio e sem reparo PALAVRAS E ATITUDES como aquelas que transcrevi. Calá-lo é pactuar e consentir que essa AUSÊNCIA DE VALORES vá crescendo à medida e proporção para onde apontam as "lições de humildade" como as que decorrem dos textos que transcrevi. Grato a todos. 15/9 às 12:22 · Gosto · 7

2-AquilinoBadana5 -  Bruno Moreira A propósito do pequeno reparo sobre o "Moinho do Casal" que tanta celeuma tem causado nas hostes partidárias, quero deixar aqui um link para a senhora (quer-me parecer que não gosta que a tratem por dona) Vanda Esteves consultar que trata o tema: "A Cultura Uma alavanca para o desenvolvimento local" autoria de Bernard Kayser que resumidamente afirma que «... as diferenças entre regiões, localidades, aldeias, entre gerações e entre grupos sociais são sobretudo diferenças culturais. Em vez de procurar esquecê-las, ou deixá-las esquecer, não será melhor procurar afirmá-las e promovê-las? É preciso deixar de considerar o desenvolvimento cultural como um luxo supérfulo e reconhecê-lo como um motor do desenvolvimento económico e social.» http://ec.europa.eu/.../rural-pt/biblio/culture/art03.htm.... Quanto ao resto Dr. Abílio Pereira de Carvalho continue a realizar o excelente trabalho em prol do concelho castrense. Um abraço e bom domingo. 15/9 às 12:22 · Gosto · 5

6 -  Paulo Cabaça Baptista Essa senhora, seja ela quem for, é bolorenta e bafienta. Pelo cheiro devem ter sido os diplomas e artigos publicados que apanharam demasiada humidade... 15/9 às 12:32 · Não gosto · 4

7 -  Alice Lucas "a realizar o excelente trabalho em prol do concelho castrense" DE PORTUGAL E de tos NÓS!!! Bem haja! 15/9 às 12:35 · Gosto · 4

 8 - Abílio Pereira de Carvalho Fui ler imediatamente o texto cujo kink foi referido por Bruno Moreira. E que lição me dá este meu ex-aluno levando-me até um texto que eu desconhecia, mas cujo sentido tem orientado todo o meu trabalho na investigação e publicação da história, cultura, usos e costumes locais. Opção de vida, sem busca de galões ou carreiras académicas. Mais palavras para quê? Obrigado Bruno, nem tudo o que ensinei aos meus alunos pela palavra e pelo exemplo se perdeu. 15/9 às 12:36 · Gosto · 5

9 -  Pedro Santos Antunes Caro Abílio Pereira de Carvalho! A autora a que te referes, disse uma grande verdade, ou seja, as pessoas cultas, inteligentes e com imensa sabedoria, são na verdade, as mais simples! Sucede apenas que, não chega afirmar isso, é preciso sentir o que se diz e se afirma..., e não entrar de imediato em contradição, como o fez, a dita autora, Abraço. 15/9 às 12:37 · Gosto · 4

10 -  Bruno Moreira Dr. Abílio Pereira de Carvalho por vezes poderia parecer que estávamos com a cabeça na lua, mas os pés, esses sempre estiveram e estão bem assentes na terra... Eu é que agradeço todo o trabalho que tem efetuado ao longo destes anos em nome da cultura castrense. 15/9 às 12:41 · Não gosto · 6

11 -  Adília Duarte Parabéns Dr. Abilio Pereira de Carvalho! subscrevo na totalidade seu texto ! Infelizmente cruzamos com gente assim  teoria teêm muita ! abraço ! e viva o facebbok ! 15/9 às 13:18 · Gosto · 1

12 -  Abílio Pereira de Carvalho Sem andar metido nos arquivos do Vaticano, em verdade vos digo, amigos: tal como não esperava que uma simples pergunta sobre a destruição de um moinho conduzisse à polémica já conhecida, também não esperava que o meu texto com o título "Lição de Humildade", mostrando o meu ESTADO de espírito, tivesse tanto e tão bom acolhimento entre os meus amigos. Mas devo-lhes a todos uma advertência, com vista a moderarem os vossos COMENTÁRIOS e/ou GOSTOS a meu favor ou agradados com aquilo que penso, digo, escrevo, caso não tenham tido a paciência de ler de cabo a rabo essa troca de impressões. É que essa senhora também disse textualmente o seguinte:

«(...) Segundo consta, o senhor não reúne simpatias no meio em que vive, sendo frequente, como neste caso, falar fundamentalmente para o deserto e os camelos que o habitam (...)»

Face ao dito, digam os amigos da vossa justiça, ou fiquem calados para sempre, sob pena de se incluírem nessa caravana de artiodáctilos. 15/9 às 13:30 · Gosto · 6

13 -  Alice Lucas  Realmente...sem comentário....Ou melhor, não estaremos nós a darmos importância a mais a essa senhora que não merece provavelmente o pão que come? Usa palavras de quem estudou...mas que de integridade não tem nada?....diz uma pessoa que de simples tem tudo, conhecimentos poucos e estudos apenas o 9º ano de antigamente! Essa senhora de nome (pelo que já li), Vanda Esteves pode pensar o que quiser, mas devia ter mais cuidado no que escreve, tão culta...e de ideias tão c....s?...Haja paciência para quem se julga melhor do que todos os outros...Admiro imenso a sua frontalidade caro amigo Dr. Abílio! E continue assim, com a sua frontalidade, os seus conhecimentos e as suas belas partilhas pelas quais muito através delas, eu tenho aprendido e conhecido muito!... Cada vez mais me orgulho e muito de o ter como amigo, embora apenas como virtual...mas aprendo bastante! Um muito obrigada!!! 15/9 às 14:09 · Gosto · 5

14 -  Adília Duarte concordo consigo !Alice Lucas ! Haja Paciência ! essa senhora é para esquecer ñ é exemplo para ninguém 15/9 às 14:18 · Gosto · 2

15 -  Alice Lucas (...)"A exposição técnica, um pouco pesada e fria, arrisca-se a esconder o essencial: e o essencial resume-se numa frase que servirá de conclusão. Qualquer que seja a forma como se apresenta, a cultura, porque contribui para a valorização das potencialidades colectivas e individuais, porque favorece a plena realização das personalidades, é o melhor e o mais eficaz dos vectores do desenvolvimento." frases de:Bernard Kayser é o Presidente do Grupo de Prospectiva dos Espaços Rurais e Presidente da Universidade Rural Europeia. Autor de várias obras sobre o desenvolvimento rural, Bernard Kayser foi nomeadamente consultor da OCDE (Organização de Cooperação e do Desenvolvimento Económico) e responsável por missões de assistência técnica e de ensino na Europa do Sul, África do Norte e Ocidental e na América Latina!!! Gostei!!! Muito Obrigada Bruno Moreira!...15/9 às 14:46 · Gosto · 2

16 -  Manuel Ferreira Na realidade, haja paciência só que há certas pessoas que não merecem paciência nenhuma. Força Dr.Abílio. 15/9 às 14:57 · Não gosto · 3

17 -  Herundina Silva Pinto Lamento que os conhecimentos acadêmicos dessa pessoa, tenham-na tornado egocêntrica. Pelo visto, ela não sabe que não existem culturas superiores ou inferiores, e sim, diferentes culturas. As pesquisas que você faz, sobre a cultura das nossas aldeias, para ela, não tem valor algum. É lamentável que alguém com tantos conhecimentos acadêmicos, e que pesquisa questões nacionais e internacionais, ignore a sua própria essência cultural. Obrigada, Abílio Pereira de Carvalho, por manter vivas as tradições das nossas aldeias, que são parte da nossa História e tanto enriquecem a nossa cultura. 15/9 às 18:40 · Não gosto · 3

18 -  Ricardo Sousa "Um pouco de cultura é uma coisa perigosa."Alexander Pope 15/9 às 19:04 · Gosto · 2

19 -  António Martinho Santos Teixeira Há algum tempo atrás, assisti a um colóquio subordinado ao tema “CULTURA”. Dentre os oradores, sobressaía um que, depois de ser anunciado o seu extenso curriculum na área e realçado o alto lugar que ocupa neste momento, a nível nacional, fez uma intervenção mais retórica que pragmática e terminou, para fechar com chave de ouro, lendo um parágrafo da Geografia Sentimental de Aquilino Ribeiro. Durante o debate que se seguiu, coloquei-lhe a seguinte questão:
(Socorrendo-me também do mestre Aquilino que escreveu num dos seus livros: “As localidades são as células dum organismo maior que é o país. Se estas células estiverem doentes, todo o organismo será afetado”. Como é que a Cultura pode contribuir para ajudar a manter estas células sadias e com vida e assim, todo o organismo ficar mais saudável?) Esta questão, depois de muitos titubeares, não teve resposta duma pessoa que se dizia o supra sumo da cultura, pedindo desculpa por não ter conseguido responder à pergunta. O Dr. Abílio, com o seu trabalho, está a contribuir para manter vivas e sadias as localidades do seu concelho. Ontem às 11:22 · Gosto

20 -  Abílio Pereira de Carvalho Agradeço a todos não se terem intimidado com a classificação de "camelos" que foi dada aos meus amigos e conterrâneos, todos os que habitam o deserto onde falo e para quem falo. Mas vai um agradecimento especial para o António Martinho (todos os outros perceberão) por trazer o exemplo ligado às palavras de Aquilino. Somos ambos apreciadores deste Mestre da Literatura e Cultura Portuguesas, porque ambos sabemos que ele fala a nossa linguagem e conhece o palco onde se movem os protagonistas. Ele e outros professores que tive na faculdade fizeram de mim um rural assumido sem ambição por carreiras académicas, muitas das quais fazem história sem gente dentro. Grato a todos. Ontem às 11:42 · Gosto (Extraído do Facebook no dia 17-00-2013)

 D  - CONCLUSÃO

 Depois das palavras de agradecimento que deixo a todos os amigos que não se deixaram intimidar com a designação de «camelos»  queria agradecer, também, vejam só, à minha interlocutora Vanda Esteves que, seguramente,  apoiada nas deturpadas ou insuficientes informações que lhe fizeram chegar as más línguas do soalheiro local, aquelas que eu designei de «medíocres, despeitados e invejosos» com quem não tenho, efectivamente relações de empatia e simpatia, as mesmas que lhe forneceram a lenha para a fogueira em que ela ingloriamente queimou os seus pergaminhos, a fogueira cujo fumo lhe tirou o brilho dos ornatos com que ela sobranceiramente se apresentou,  julgando que, descer à Beira Alta, às «terras do demo», às terras do Malhadinhas, era a mesma coisa que entrar no  desfile da Nossa Senhora de Agonia, em Viana do Castelo e, sem reparo, pavonear ao peito ornatos minhotos, muito apreciados por romeiros e amantes de folclore, enganou-se. Mas concedo que entre tantos adjectivos colados à minha pessoa, há um deles que, em determinadas circunstâncias, me assenta muito bem. INSUPORTÁVEL. Vejamos a frase: 

«(…) Por aquilo que tenho visto, o senhor Abílio (...) parece ser sobejamente conhecido pela grandeza do seu ego que ao que consta é insuportável (...)»

Sempre apoiada na a muleta do «consta»  (bem à moda do soalheiro provinciano) sou uma pessoa de «ego insuportável». E é aqui que, retirando-lhe o «consta», eu aceito o predicado sem ofensa. Acatei-o até como elogio. E explico. Se essa senhora dona Vanda tivesse lido as biografias, ou visto os traços biográficos, de certas figuras grandes das nossas letras, com as quais, outras figuras académicas, ensaístas, poetas e escritoras, tiveram a veleidade de dizerem, em escritos públicos, que aquilo que eu escrevo lhes faz lembrar a escrita dessas grandes figuras, também elas consideradas de «feitios insuportáveis», essa senhora dona Vanda pensaria duas vezes naquilo que lhe disseram os seus amigos e também nos adjectivos com os quais pretendeu diminuir, a risco grosso, o perfil da pessoa que lhe pintaram. Vá lá, não errou em tudo. Concedo, sem custo, que, em determinadas circunstâncias, tenho um feitio insuportável, sobretudo para os tais medíocres, despeitados e invejosos. Mas para que saiba, se isto ainda lhe serve, sou pacientemente tolerante para o ignorante que se mostra disposto a aprender e, ao contrário, implacável, insuportável e sem paciência, para com o estúpido que, sendo esclarecido sobre aquilo que ignora, persiste na burrice de opinar sobre o que não está ao alcance do seu entendimento.

 

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.