Trilhos Serranos

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quarta, 18 setembro 2013 13:01

FACEBOOK 2

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HISTÓRIA LOCAL - POLÍTICA LOCAL

O Facebook tem sido para mim uma plataforma de leituras, de estudo humano, dúvidas, interrogações e algum entretenimento. Sobre isso já disse q.b. no texto específico, colocado no meu site «trilhos serranos», com o título «FABEBOOK -1». Cabe agora trazer aqui o exemplo no qual eu próprio sou protagonista, por virtude de ter feito uma pergunta no «momento certo e no lugar certo», pergunta que ficou sem resposta e, em vez disso, deu origem ao «bate-papo» que se segue, transcrito integralmente da página que o PSD mantem no Facebook e, cujo remate, hoje mesmo, é o «comentário» de António Martinho dos Santos Teixeira. Outros que, eventualmente venham depois, já não podem integrar esta crónica.

1  – CAMPANHA ELEITORAL – MAMOUROS/ALVA/RIBOLHOS

                                                          Autárquicas2013-PSD e PS

Em ano de eleições autárquicas, estando o Facebook disponível para toda a gente, pessoas, grupos e partidos políticos dizerem o que pensam, ou mostrarem que não pensam, estes, os Partidos,  apressaram-se a colocar neste espaço os cartazes com as fotos dos elementos concorrentes às diferentes autarquias. Aconteceu com todos, mas esta crónica é ilustrada somente com os cartazes do PSD e do PS  (um de cada) onde se vêem as figuras escolhidas pelos aparelhos partidários incumbidos de ganharem as eleições na «União das Freguesias de Mamouros, Alva, Ribolhos». 

Como no cartaz da lista do PSD aparece o rosto do antigo vereador do Pelouro da Cultura, Dr. António Giroto, e eu, como sou daqueles que sempre dizem as coisas «olhos nos olhos», não me escondendo no anonimato ou atrás dos arbustos para mandar a fisgada traiçoeira (não falta por aí canalha dessa) apressei-me a colocar sob esse mesmo cartaz (qui reproduzido) o seguinte texto, longe de pensar que ele daria azo a tão prolongada e vã polémica. Ei-la, na íntegra:

a) - Abílio Pereira de Carvalho Como é no momento certo e no sítio certo que, honestamente, com nome e rosto, se devem fazer as perguntas, eu gostava que, neste espaço, fosse dito preto no branco: quem era o vereador do pelouro da cultura no Executivo Municipal quando foi desfeito o moinho do Casal e a bibliotecária vendeu muitos livros da Biblioteca Municipal a cem escudos cada, caso que foi discutido na imprensa e na Assembleia Municipal? Não se pedem explicações, seriam extemporâneas. Só se pede que seja dito o nome desse vereador. Só isso. 9/9 às 15:48.

Este meu texto, mal entrou na página, foi apagado em segundos o que me obrigou a repô-lo com a seguinte advertência:

 b) - Abílio Pereira de Carvalho Censura não vale, se apagar as minhas perguntas pela a segunda vez, elas vão para outro lado. Isso de calar a boca às pessoas e não responder a perguntas incómodas, mesmo que bem-educadas, era no tempo da outra senhora e eu não me sirvo do anonimato para questionar o que é de interesse público. Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele. 9/9 às 15:52 · Gosto · 4

 c) -   Vanda Esteves Aí, há quem tenha a mania de perseguir os outros....escondendo-se por detrás de uma suposta intelectualidade bacoca movida por vinganças pessoais e tentando fazer uma tempestade num copo de água e em torno de assuntos de lana caprina. Santo Deus, tanto assunto mais premente que existe para discutir! 9/9 às 23:26 · 

d) -  Jorge Ferreira Há pessoas que pensam ter o dom de saber tudo de tudo e de todos. Mas falem bem ou falem mal, mas falem. Porque daqueles de quem ninguém fala, não reza a história. 9/9 às 23:37 · 

 e)- Abílio Pereira de Carvalho Se uma simples pergunta incomoda tanto, as pessoas incomodadas deviam era responder a essa pergunta em vez de se perderem no blá-blá-blá facebookiano à falta de razão e de argumentos sérios. Sérios e honestos. 10/9 às 8:36 · 

f) -  Luís Almeida pelo que sei eram as ruínas de um moinho que estavam num terreno onde iria passar a estrada, sendo por isso da responsabilidade do engenheiro que decidiu o percurso. 11/9 às 10:30 

 g)- Abílio Pereira de Carvalho O que sabe, Luís Almeida, não será diferente daquilo que vê no vídeo? Ou também é daqueles que negam as EVIDÊNCIAS? De resto, o terreno foi comprado pela Câmara, a estrada foi alargada e o terreno ficou lá. Informe-se primeiro e depois opine. Só assim a discussão faz luz. 11/9 às 11:50 

h) -  Abílio Pereira de Carvalho O pergunta/esclarecimento que acabei de colocar a Luís Almeida foi no pressuposto que ele tivesse visto o vídeo sobre o «Moinho do Casal», já divulgado, noutros sítios, a propósito desta candidatura. Mas para que ele, ou qualquer outro facebookiano, não insista na designação de RUINAS, aqui se anexa o respectivo link. Contra evidências não argumentos.  http://www.youtube.com/watch.

E já agora, como fui professor e sempre gostei de tudo muito explicadinho, (fossem perguntas para alunos ou vindas de alunos) gostava que a senhora Dona Vanda explicasse QUEM PERSEGUE QUEM e as razões disso, se elas não estiverem somente na sua cabeça. QUEM SE ESCONDE POR DETRÁS DE SUPOSTA INTELECTUALIDADE BACOCA, e se escolher e eleger os órgãos para uma autarquia são COISAS DE LANA CAPRINA. Ciente de que eu não precisei que viesse o Facebook para me dedicar à investigação, poder exibir documentação da pesquisa feita, dar opinião e mostrar que existo.

 i) - Luís Almeida Aproveitei o link do Dr. Abílio e visualizei o já tão falado moinho do Casal, pode até ser uma estrutura ímpar no concelho, mas não justifica tanta polémica ao fim de todos estes anos. Por vezes para se ver a Luz é necessário renascer, pois nada se perde tudo se transforma. Ontem às 0:23 · 

j) -  Vanda Esteves Em primeiro lugar, não me trate por dona, que isso tem outro significado. Em segundo, quem anda a fazer insinuações, colocando questões sem qualquer pertinência política ou de outra natureza, deixe que lhe diga é o senhor Abílio. Em terceiro, se tem alguma achega útil para o debate eleitoral, chegue-se à frente e coloque, a quem visa atingir, as questões diretamente. Em quarto, acredite que não vale a pena discutir méritos académicos e currículos a nível de investigação comigo, porque modéstia à parte, o senhor Abílio é um mero investigador local, enquanto que eu tenho desenvolvido investigação em questões relacionadas com a história dita nacional e internacional, logo não se pode comparar o que não é comparável. Aconselho vivamente que em termos científicos, e no domínio da história, não se meta comigo porque não tem estofo intelectual para isso. E deixo-lhe para finalizar, a célebre frase do pedagogo brasileiro, que se reportava à geografia mas que neste caso se aplica igualmente à história e que é a seguinte: " a geografia serve para fazer a guerra." No seu caso concreto, serve para fazer pequenas guerrilhas sem qualquer interesse e valor científico e como diz e muito bem serve para mostrar que existe. Ontem às 0:29 · 

 l) - Abílio Pereira de Carvalho Mostrados os galões, coisa que eu não fiz, nem tão pouco comparações, mas tão só simples perguntas, que ficaram sem respostas, demonstradas ficam, pela boca da própria, as razões por que veio opinar no Facebook. Mostrar que existe e os brocados com que se adorna. Mais palavras para quê? Que espelho mais polido podia reflectir melhor imagem? Ontem às 8:38 · 

m) -  Abílio Pereira de Carvalho E quanto às palavras de Luís Almeida, do caso vir à mesa tanto tempo depois, certificado de que não se tratava de RUINAS, ele só foi lembrado pelas simples razão de eu levar muito a sério a cultura popular: «cesteiro que faz um cesto, faz um cento». E trata-se da ESCOLHA e eleição de elementos para órgãos autárquicos. Só por isso. Mas felicito-o por falar do assunto e não desviar a conversa, como normalmente fazem aqueles ou aquelas que, não tendo razão nem assunto, sendo a conversa sobre alhos, mudam para bugalhos. Enfim! Ontem às 9:16 · 

n) -  Jorge Ferreira Meus amigos. Pelos vistos o que afinal incomoda muita gente nem sequer é aquilo que nos propomos fazer mas sim a cara daqueles que tem coragem de a dar em prol desta junção de freguesias. Sejam construtivos. Ontem às 9:18 ·

 o) - Abílio Pereira de Carvalho Informo o Jorge Ferreira que, no que a mim respeita, não me incomoda nada, mesmo nada, as caras feias ou bonitas que aparecem nos cartazes. O que me incomoda e não é de agora, nestes momentos de eleições, é a destruição do nosso património em vez da sua salvaguarda. Só isso. Nunca me movi por questões pessoais e sempre por causas públicas, comuns, e escuso-me de as enumerar. São notórias e públicas, bem ao contrário de outros que reportam um currículo pessoal brilhante, mas dele o PORBASE da BIBLIOTECA NACIONAL diz NADA. Ontem às 9:32 · 

 p)  - Vanda Esteves  Por aquilo que tenho visto, o senhor Abílio gosta, acima de tudo de se exibir. Não recusando qualquer palco e até o procurando para o fazer. Parece uma pessoa narcisista que vive acima de tudo da sua autocontemplação, condenada à solidão e às polémicas facebooquianas. Parece ser sobejamente conhecido pela grandeza do seu ego que ao que consta é insuportável. Alguém com suposto rigor e que se autointitula historiador, não devia descontextualizar os fatos, usando-os a seu belo prazer, passados muitos anos, como instrumentos de guerra política. Um homem que se tem por tão brilhante devia impor-se, aos seus pares, naturalmente e ocupar altos cargos na sociedade. No entanto, uma inteligência tão dotada e um cidadão tão votado à causa pública tem passado, pelos vistos, à margem de uma grande carreira académica e política, por falta de notório reconhecimento, que o senhor Abílio reclama para si. Concluindo, palavras para quê? Há quem tenha currículos e percursos académicos de valor e ao contrário do senhor Abílio, não necessite de os andar a publicitar publicamente e seja aceite naturalmente entre os seus pares. Normalmente, as pessoas mais inteligentes e cultas são sempre as que pautam a sua vida pela simplicidade, não necessitando de se pavonear para afirmar o seu valor intrínseco nem se auto citar. E quanto aos currículos alheios, às vezes é necessário saber procurar informações nos locais próprios. há 21 horas · 

q) -  Abílio Pereira de Carvalho Pela boca morre o peixe. E fica claro quem procura exibir-se e desviar-se do assunto abordado. Mas porque assim quer, assim o tem. Fugiu às perguntas que lhe fiz e face à sua atitude referi-me, em forma de pergunta «que espelho polido podia reflectir melhor a sua imagem?» A Vanda mais não fez do que desnudar-se psicologicamente, exibindo os galões académicos e científicos, aconselhando mesmo, este «mero historiador local» a não pedir meças com ela, dado o seu curriculum. E continua na mesma toada. Pois peço, peço meças, a começar pelo errado e desprestigiante conceito que tem da História Local e daqueles que se dedicam a investigá-la e publicá-la. Qualquer historiador que o seja sorrirá face tal conceito. Este «mero» qualquer coisa, nunca se auto-intitulou de historiador. O seu curriculum público (diferente de particular e privado) adveio-lhe da obra publicada e concitou opiniões altamente gratificantes de figuras cuja identificação e credenciais académicas, políticas e culturais me escuso de trazer aqui por decoro e respeito por elas. Mas, para quem alardeia tanto saber, não será difícil encontrá-las no «mare magnum» da Internet, invento admirável do nosso tempo, não fosse ela mãe de uma geração de «copy/paste», até de teses de doutoramentos de que as TVs nos vão dando conta.

Fiz-lhe três perguntas apenas e veja, melhor, vejam todos os que a lerem para onde foi e onde eu quero que fique, como era seu dever e obrigação:

PRIMEIRA: Quem persegue quem e razões para isso? A resposta foi ZERO
SEGUNDA: Quem se esconde por detrás de uma intelectualidade bacoca? A resposta foi ZERO

TERCEIRA: Se escolher e eleger elementos para uma autarquia é assunto de lana caprina. A resposta foi ZERO.

Para quem opina no Facebook e veste a sua opinião de argumentos ZERO bem pode alardear currículos reconhecidos pelos pares, só que currículos académicos e científicos não se ficam por uma roda de amigos. São OFICIALMENTE públicos. há 16 horas · 

r) -  Vanda Esteves Senhor Abílio, suposto historiador local, já lhe disse tudo o que havia para dizer. há 14 horas · 

 s) - Vanda Esteves No entanto devolvo-lhe as questões que me colocou. Primeiro, quem é que o senhor pretende atacar e denegrir com as questões que coloca e o vídeo que de documentário histórico nada tem, a não ser que o falecido José Hermano Saraiva tivesse ressuscitado? Seja honesto, claro, preciso e conciso e escreva diretamente o nome ou nomes de quem pretende denegrir! Tenha coragem! há 14 horas · 

 t) - Vanda Esteves Segundo, quem se esconde por detrás de uma intelectualidade bacoca? O senhor Abílio ou Eu? Eu, certamente não. E quando se trata de trabalho científico sério não navego na Internet, antes pelo contrário, prefiro passar anos da minha vida a consultar e a estudar a documentação quer da Torre do Tombo quer dos Arquivos do Vaticano. Não se fie nas aparências, que elas enganam! Terceiro, de facto as eleições para uma autarquia ou qualquer outro órgão de soberania, não são assunto de lana caprina. Antes pelo contrário, merecem uma reflexão séria e atenta por parte dos eleitores. Assunto ou assuntos de lana caprina são sim as questões que o senhor Abílio andou a colocar, a respeito delas, neste site. Aconselho-o vivamente a dedicar-se a questões e reflexões políticas sérias e a deixar-se de fait divers que nada acrescentam aos interesses dos eleitores e aos graves problemas com que se debatem as populações e que urje resolver. Aconselho-o também, e neste domínio, que como diz o povo «pegue o touro pelos cornos» e que se candidate a um qualquer cargo político a nível concelhio. Talvez o resultado seja interessante e condizente com o apoio que tem recebido das ditas personalidades, ao mais alto nível, com quem contactado e que fazem o obsequio de o elogiar vivamente. O problema nesta questão, é que quem vota é o povo. E segundo consta, o senhor não reúne simpatias no meio em que vive, sendo frequente, como neste caso, falar fundamentalmente para o deserto e os camelos que o habitam e que por sinal são animais bem simpáticos! Apesar destes entraves todos, candidate-se, candidate-se e deixe-se de tiros de pólvora seca! há 14 horas · 

u) - Vanda Esteves Por lapso, e escrever diretamente texto corrido coloca estes problemas, escrevi urje em vez de urge. há 14 horas · 

v) - Abílio Pereira de Carvalho «Tente Ramalha ó rego», expressão usada na serra pelos lavradores incitando os animais a não se desviarem do rumo certo, de modo a que a terra fique bem lavrada. Expressão essa trazida ao contexto, aqui e agora, para eu dizer que foi com muito custo e insistência que a senhora Vanda, referenciada no Facebook com «TTRABALHO E FORMAÇÃO NA EB2,3 DE/S de CAMINHA», dita de «crenças religiosas A Teia» (sic), acabou por responder atabalhoadamente às insinuações com que iniciou a sua intervenção nesta polémica. E fê-lo multifacetando a imagem que deixou logo na primeira vez que se colocou frente ao do espelho público e amplo, digna de ser vista, observada e analisada nas suas vertentes profissionais e psicológicas. Dizendo possuir um currículo académico e científico com o qual o meu não se podia comparar, que não me metesse com ela, eu, um simples artesão da História Local e ela upa, upa, upa, um currículo tal que, de tão elevado, não há registo no PORBASE DA BIBLIOTECA NACIONAL. Mas que importância tem isso? O que importante é que ele seja reconhecido pelos pares ou, então, falha minha, devia procurá-lo nos «lugares certos». Sem dizer quais esses lugares certos, ele estará certamente na gaveta da sua secretária ou, imagino, na estante da Escola onde trabalha ou onde se formou. E sempre a dar lições, de sobranceria e soberba, atirando para mim o gosto de exibicionismo e narcisismo (muito próprio de quem não tem argumentos sobre o assunto em debate) avança segura para as investigações que faz na Torre do Tombo e no Vaticano, sem contudo aludir a uma só obra que tenha produzido, com o seu nome na capa e, por força da lei do depósito legal, tenha entrada nos registos da Biblioteca Nacional.

Depois de ver e ouvir o vídeo que lhe fez lembrar o professor Hermano Saraiva ressuscitado (foi honra ou desprestígio?) vídeo onde eu digo, alto e bom som, com todas as letras o nome e o título académico da pessoa visada, diz textualmente isto: «escreva directamente o nome ou nomes de quem pretende denegrir! Tenha coragem!»

Bem, face a tal desafio, sou levado a crer que, para além das dificuldades de entendimento, revela igualmente dificuldade de audição e de visão, de contrário esta pergunta não tinha sentido. Mas não admira. Sentido não tem nada do que esta senhora escreveu de cabo a rabo. Quis mostrar que existia, que se dedicava ao estudo da História, História Nacional e Universal, pois a Local não é para o seu gabarito. E as «ditas personalidades, ao mais alto nível (…) que fazem o obséquio de me elogiar vivamente», (algumas delas, acrescento eu agora por via das dúvidas, professores Catedráticos das Universidades de Coimbra, Porto e Lisboa, para não falar no falecido ex-presidente da Assembleia da República) serão, no seu juízo aqueles que pertencem ao «deserto de camelos» que gostam de me ouvir falar.

E sempre a dar lições e conselhos incita-me a pegar o «touro pelos cornos», concorrendo às eleições. Se fosse mais modesta, se soubesse mais das minhas opções políticas, saberia que deixei o aparelho partidário em que militei, por opção própria e disso dei nota em artigo publicado no «Notícias de Castro Daire» há muitos anos, dizendo o que aqui lhe repito: «seria muito mais útil ao meu concelho investigando e publicando a História Local do que passar mandatos a assinar actas e pouco mais do que isso». Foi uma opção de cidadania, palco que escolhi e no qual me mantenho com resultados à vista. Exercício da cidadania através da palavra escrita e falada pública, fora de «capelinhas, compadrios, amiguinhos e amiguinhas». Se tivesse lido a imprensa local, neste caso mais elucidativa do que os arquivos sagrados do Vaticano, seria mais comedida e não cometeria tantos pecados, v.g. não diria tantos disparates. há 23 horas · 

x) Abílio Pereira de Carvalho ESTEVE, mas fugiu, já não está. Não está ela, mas estou eu. E como eu disse, logo no princípio, face às confusões e insinuações feitas por ela, que gostava de ver tudo «muito explicadinho», vamos a isso.

Ao terminar a sua iluminada lição de sapiência, a senhora dona Vanda Esteves, bem à maneira do velho soalheiro da aldeia, espaço onde cada interveniente começava a frase com o histórico «consta», disse:


«Segundo consta, o senhor não reúne simpatias no meio em que vive, sendo frequente, como neste caso, falar fundamentalmente para o deserto e os camelos que o habitam (...)» Isto depois de me ter aconselhado a disputar as eleições, cujo resultado seria 
«(...) condizente com o apoio que tem recebido das ditas personalidades, ao mais alto nível, com quem tem contactado e que fazem o obsequio de o elogiar vivamente (...)».
Assim mesmo, meus amigos. No dizer e pensar desta senhora dona, eu falo «fundamentalmente para o deserto e para os camelos que o habitam» , incluindo todos aqueles que tiveram ou têm o arrojo de apreciar os meus trabalhos e de publicamente me atribuir o mérito de a tais tarefas me dedicar. Leram bem? Viram bem? Ela disse isso mesmo: CAMELOS!

Face a tal desplante, eu, que desde o princípio me pautei pela moderação na linguagem e de tratar com educação os meus interlocutores, procurando sempre discutir os assuntos colocados na mesa e não as pessoas (fui, porém forçado a desviar-me desse princípio) sem descer ao nível dela, não resisto a perguntar: quem é esta senhora que trata os meus amigos e conterrâneos por camelos? Que sabe esta senhora de mim e deles (dos amigos do Facebook e das PERSONALIDADES ACADÉMICAS, POLÍTICAS E CULTURAIS que, essas sim, nas suas opiniões escritas e públicas, me consideraram HISTORIADOR, ESCRITOR E POETA, classificação que esta excelentíssima senhora dona vem agora, na sua sapiência iluminada e educada, insinuar ser eu a autodesignar-me como tal, atrevendo-me, eu próprio, a colar ao meu nome algo usurpado e destoante com o que tenho feito a vida inteira? Sim, quem é esta senhora para assim falar do que não sabe e de quem não conhece? Camelos, aqueles que me ouvem, que me elogiam e consideram meritório e pioneiro aquilo que tenho feito? O que se pode imaginar de uma pessoa que pensa e diz tais aleivosias? Que autoridade moral, académica e cultural tem para assim tratar os meus trabalhos, as minhas gentes e os meus amigos e conterrâneos?
É verdade que não conto com a simpatia de toda a gente, e nessa gente se incluem os medíocres, os despeitados, os invejosos, todos os que as minhas críticas públicas e cívicas picam que nem moscardos na tineira do verão. Aqueles que em vez de zelarem pelo nosso património o destroem, aqueles que põem os seus interesses pessoais acima dos interesses comuns, aqueles ou aquelas que venderam e/ou autorizaram a venda, por cem escudos cada, de muitos livros da Biblioteca Municipal. Só dois, para exemplo: a Biografia de Balzac, A Divina Comédia, de Dante. Pessoas dessas não simpatizam comigo nem eu com elas. Nem eu podia simpatizar, estamos em polos opostos, no que respeita à História, à Cultura, ao Património material e imaterial, como bem demonstra o facto que aqui trouxe através da escrita e vídeo: a destruição do Moinho do Casal. Escrita e vídeo, mais palavras para quê? há 13 horas · 

 z)Vanda Esteves O senhor Abílio fala, fala, fala e não diz nada a não ser autoelogiar-se, como se fosse o Sol e sem ele o mundo vivesse nas trevas. O seu discurso é redundante, pois gira sempre em torno do mesmo. Não consegue conceber que haja pessoas mais inteligentes e preparadas do que o senhor. Por isso e como não tem argumentos válidos nem estofo intelectual, recorre como fazem os espíritos menores e ao insulto fácil e a atoardas sem sentido. Por caso, já lhe passou pela cabeça que os dados que recolheu a meu respeito estejam desatualizados? É que eu tenho mais que fazer do que passar grande parte do meu dia com o nariz metido no Faceboock e não tenho o menor interesse em saber o grau académico de que é detentor nem bisbilhotar a sua vida, quer profissional quer pessoal nem tecer considerações grosseiras acerca do credo religioso que professa ou não. Deixe-me que lhe diga, que à falta de argumentos válidos, o senhor cai, pelo que se pode constatar, na maledicência de que parece um militante convicto. Como conversar consigo é o mesmo que escavar em solo árido e improdutivo, dou por encerrado o assunto que já deve estar a cheirar mal às poucas pessoas que nos têm seguido. No dia em que resolver candidatar-se a um lugar de soberania talvez possamos discutir assuntos sérios e de interesse público. Passe bem, senhor Abílio! há 8 horas · 

 a2) Abílio Pereira de Carvalho Boa despedida. ESTIVESTE, mas já não estás. O mesmo que FOSTE, mas já não és. O mesmo que EXISTISTE, mas já não existes.  
Veio esta senhora dona Vanda Esteves ao Facebook com o objectivo claro de mostrar que existia, mas bateu na porta errada. E o Facebook não é um espaço tão diminuto assim, que aquilo que aqui se escreve seja lido e interpretado somente pelos seus autores. Os leitores, e serão muitos, ajuizarão quem fala, fala, fala e não diz nada. Ajuizarão quem se auto-elogiou e quem se considerou a pessoa mais inteligente e preparada, com mais e maior estofo intelectual e por aí adiante. Quem me desafiou a não me meter com essa sumidade, pois que eu era um mero qualquer coisa local e ela upa, upa, upa, algo superior, cuja luz imanente me cegaria caso eu tivesse o atrevimento de a fitar nos olhos. E, tudo porque eu só fiz uma pergunta, simples e educada, acerca da destruição de um moinho. É o primeiro texto da longa «conversa» mal fiada, mal dobada, que esta senhora dona Vanda Esteves enrolou nesse comecilho de novelo. Nessa pergunta não fulanizei o assunto nem entrei em questões pessoais. Ela é que me puxou para esses pormenores de currículos e curriculinhos. Uns públicos, outros em parte nenhuma. Até ver. E à falta deles, aparecer neste público alargado, como é o Facebook, a falar do alto de um pedestal, desprezando a História Local e diminuindo aqueles, pioneiros, que se dedicam à sua investigação e divulgação, eu, já que ela passa a vida nos arquivos da Torre do Tombo e do Vaticano, tudo sem dar provas do que afirma, vale tanto como eu dizer, aqui e agora, que andei de mão dada com Jesus Cristo na Galileia. E chega, a minha palavra basta como prova.

E por aqui me fico, com a promessa, porém, de que tudo quanto aqui ficou escrito, a fim de não se perder devido ao seu alto valor pedagógico e científico, será posto em CRÓNICA única, em que falarei do papel do Facebook na sociedade actual e como ele é utilizado por aqueles que, das mais diversas maneiras, nele se expõem, tal como se estivessem num confessionário ou deitados no sofá de um psicólogo ou psiquiatra. há 2 horas · 

 b2) António Martinho Santos Teixeira «Tente Ramalha ao Rego» podia ser bem o título dum livro. Provavelmente, os e as pseudo intelectuais nem sabem o que significa a frase, pese embora os curricula apregoados. Como disse o nosso prémio Nobel da literatura: «a pessoa mais sábia que encontrei, era analfabeta». há 2 horas · 

 c2) Abílio Pereira de Carvalho Caro António Martinho, acabou de ver que toda esta matéria vai dar corpo a uma CRÓNICA à parte. E como não gosto, como sabe, de frases dúbias, bem gostaria de ver clarificada a sua expressão «os e as pseudo intelectuais nem sabem o que significa a frase (tente Ramalha ó rego), pese embora os curricula apregoados». há cerca de uma hora · 

 d2) António Martinho Santos Teixeira Amigo Dr. Abílio, estava a lembrar-me das «Vandas». A frase é dirigida a uma senhora Vanda que não conheço. Mas penso não estar muito errado se afirmar que temos muita gente que se senta no alto dos seus graus académicos para debitar opiniões sobre coisas que nunca viveu, viu ou sentiu. Todos os escritos que lhe conheço e são alguns, concorde-se ou não, são genuínos, sentidos e a maior parte, vividos. há 51 minutos 

2 - CONCLUSÕES  

Tudo isto por causa de uma pergunta colocada no sítio certo e no momento certo. Ou seja na página do PSD por baixo do cartaz onde aparecia o retrato do seu candidato à «União de Freguesias Mamouros, Alva, Ribolhos». Pedi que ali fosse dito quem tinha sido o Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Castro Daire, quando o Moinho do Casal foi destruído. Só isso. Não responderam e as razões são óbvias. Essa figura era o Dr. António Giroto e eles perceberam que o objectivo da minha pergunta era alertar os eleitores para o velho adágio popular: «cesteiro que faz um cesto faz um cento». A escolha era e é deles, eleitores. E seja qual for a sua opção, votando na lista do PSD ou do PS, cientes ficaram, no decurso deste «bate-papo», de que não foi do lado do PS que os meus amigos e conterrâneos foram considerados uns «camelos». Isso, como se vê, veio da outra BANDA.

 

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.