O mundo roda!
E a moda
(Que gosto, ó gente!?)
Vai ao passado
E traz ao presente
As calças rotas,
Esfarrapadas
Iguais às minhas de criança.
E à lembrança
Me vem aquele dito
Do filósofo cínico
Da Grécia antiga
Dirigido aos pensadores
Que rotos andavam
Do joelho à barriga,
Vestidos de farrapos,
Assim, prestes:
- “Senhores,
A vaidade brilha pelos buracos
Das vossas vestes”!