Trilhos Serranos

Está em... Início Memórias CURRICULUM VITAE (versão actualizada em 2017)
terça, 28 novembro 2017 15:06

CURRICULUM VITAE (versão actualizada em 2017)

Escrito por 

PRIMEIRA PARTE

1 - Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Foi colocado na Escola Preparatória de Castro Verde (Alentejo), fez o estágio na Escola Preparatória Mário Beirão, em Beja, voltou depois à de Castro Verde e, em 1983 regressou ao seu concelho de origem, Castro Daire para lecionar na Escola Preparatória da vila. Conciliando o exercício docente com a investigação voltada para a História Local colaborou em diferentes órgãos da imprensa regional e publicou, em crónicas e em livros, os resultados da sua investigação.

 2 - HABILITAÇÕES

2-1-ACADÉMICAS: Licenciado em História, com 15 valores, pela F. de Letras da Universidade de Lisboa.                         

2- 2-PEDAGÓGICAS: Formação em Exercício, com 15,3 valores, na Escola Preparatória de Beja.

 

 3 - CURSOS DE ACTUALIZAÇÃO E FORMAÇÃO EM EXERCÍCIO 

3.1 - CIENTIFICO-PEDAGÓGICOS:

 3.1.1 -Curso para delegados de História realizado em Portimão, nos dias 28 e 29 de Abril de 1977.

 3.1.2 -Curso paradelegados de História, realizado em Beja, nos dias 26 e 27 de Maio de 1977.

3.1.3 -Curso para professores não profissionalizados, realizado em Beja, de 29 de Maio a 1 de Junho de 1978.

3.1.4 -Curso para delegados de História, realizado em Beja, nos dias 27, 28 e 29 de Novembro de 1978.

3.1.5 -Curso para delegados de História, realizado em Portimão, nos dias 21 a 23 de Março de 1979.

3.1.6 - Curso de "Dinâmica de Grupo" e de "Trabalho de Projecto", realizados na Escola Preparatória de Beja, no ano letivo de 1981/82.

3.1.7 -"Encontro Sobre a Língua  Portuguesa",   promovido   pelo   Centro de Estudos Aquilino Ribeiro com a colaboração da Universidade Católica/Instituto  Politécnico  -  E.S.E., Viseu, realizado em Viseu, em 11 e 12 de Novembro de 1987.

3.1.8 -"Relação Pedagógica" promovido pela Direção Geral   do Ensino Básico e Secundário, apoiado pelo Fundo  Social Europeu, com a duração de 104 horas, realizado em Viseu, nos meses de Novembro e Dezembro de 1989.

3.1.9 -"Os Descobrimentos e a Expansão Portuguesa",   promovido pela Secretaria de Estado da Reforma Educativa/Grupo de Trabalho do M. da Educação Para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, realizado em Viseu, nos dias 25 e 26 de Maio de 1990.

3.1.10 - "Enquadramento da Reforma Curricular/Área Escola", promovido pela Direção Regional de Educação do Centro, realizado em Viseu, nos dias 18 e 19 de Maio de 1992.

3.1.11-“A Herança Clássica na Língua e Cultura Portuguesas”, com a duração de 50 horas, realizado na Escola Preparatória de Castro Daire (Fordoc) nos anos de 1995/96

3.1.12 -“Área Escola e a formação pessoal e social – um novo perfil para os alunos dos Ensinos Básico e Secundários” com a duração de 50 horas, realizado na Escola Preparatória de Lamego, no ano de 1996.

3.1.13 - “Funcionamento da Língua e Técnicas de Produção Textual”  realizado na escola Preparatória de Castro Daire (Porto Editora) no ano de 1997.

 4.2.0- INFORMÁTICA:

4.2.1 -  "Iniciação à Informática", no total de 60 horas, realizado na Escola Preparatória de Castro Daire, no ano de 1993.(FORDOC).

4.2.2 - “Introdução à utilização dos computadores” no total de 50 horas, realizado na Escola superior de Educação de Viseu, no ano de 1998

4.2.3 -“Divulgação de software educativo”, realizado na Escola Preparatória de Castro Daire (Fordoc), no ano de 1999.

4.2.4 - “Sensibilização à Internet” realizado na Escola Preparatória de Castro Daire (Fordoc), no ano de 1999.

 

5 - PALESTRAS/COLÓQUIOS/ENTREVISTAS

a.       Palestra na «Sociedade Recreativa e Filarmónica 1º de Janeiro» em Castro Verde, realizada no dia 29.09.81, integrada no 1º Ciclo de Palestras promovido pela Associação de Defesa do Ambiente, Cultura e Arte do Concelho de Castro Verde -  «Castra Castrorum» - subordinada ao tema a «A Confraria de S. Miguel: suas origens, culto e grandeza».

b.      Participação no Colóquio integrado na «Semana Cultural de Castro Verde», realizado na Casa do Alentejo, em Lisboa, no mês de Junho de 1982, versando sobre a «Confraria de S. Miguel de Castro Verde».

c.       Palestra no «Serão de Poesia Popular» realizada na «Sociedade Recreativa e Filarmónica 1º de Janeiro de Castro Verde», em 1983, sobre as «Décimas Populares» recolhidas por si no concelho.

d.      Palestra sobre «História da Imprensa Local» na Escola Secundária de Castro Daire, realizada no ano letivo de 1986/87, integrada na «Semana Cultural» dessa Escola, aberta a toda a comunidade educativa.

e.       Palestra integrada na «Semana Cultural do Concelho de Castro Daire» realizada na «Casa da Beira Alta no Porto», na última semana de Maio de 1995, subordinada ao tema: «água através dos tempos».

f.       Intervenção no Hotel Lamego sobre a «Relação Professor/Aluno» integrado no «XV Encontro dos professores de História» em 1997

g.      Palestra sobre o «Mosteiro da Ermida» no Auditório da Câmara Municipal de Castro Daire integrada no «Forum Montemuro» em 2001

h.      Palestra sobre o «25 de Abril e a Descolonização» nos Paços do Concelho de Seia, em 2002

i.        Palestra na Escola 1,2,3 de Mões em 2004 sobre a «História Local».

j.  Intervenção sobre a HISTÓRIA LOCAL  feita em 23-06-2007, em MEDA DE MOUROS, na cerimónia (para que foi convidado) de lançamento do livro «Meda de Mouros e as suas gentes», da autoria do Meritíssimo Juiz Conselheiro, Salvador da Costa e Luis Castanheira.

l.        Palestra no Forum Municipal de Castro Verde, no dia 09-05-2009, sobre a «Fonte de Milagre de S. Miguel», integrada no «Colóquio» relativo à «Medicina Bioenergética».

m.      Palestras nas três escolas que integram o «Agrupamento de Escolas do Concelho de Castro Daire», nos dias 7 e 8 de Junho de 2010, sobre a «Implantação da República» no concelho.

n.        Palestra feita junta da Ermida do Paiva sobre a história do «Monasterio de Dom Roberto» em 5 de junho de 2011 para professores, médicos e biólogos estrangeiros interessados no património material e construído do concelho e do país.

 

A - PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES ASSOCIATIVAS E POLÍTICAS LOCAIS

11.      Vogal da Direção da «Casa das Beiras» em Lourenço Marques, (Moçambique)  no triénio de 1971-1974 com as funções de «Diretor Cultural»

12.      Deputado da Assembleia Municipal de Castro Verde no mandato 1983-1985, eleito nas listas do Partido Socialista

13.      Vogal da Direção da «Associação Humanitária dos Bombeiros de Castro Daire» nos triénios de 1987/90, 1990/93.

14.      Presidente da Assembleia-geral da «Rádio Limite», (Cooperativa Radiofónica) nos triénios de 1991/93 e 93/96.

15.      «Agente de Desenvolvimento Local» na Delegação da Educação de Adultos, em Castro Daire, no  ano letivo de 1995/1996, subordinado à Coordenação Distrital de Viseu.

16.      Presidente da Assembleia-geral da «Associação Recreativa e Cultural de Fareja», desde 1993 a 2000, data da construção e inauguração do edifício-sede.

 

B - ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO EM QUE COLABOROU (opinião, história local, costumes e tradições) 

        «Jornal do Alentejo» (extinto), Beja.

        «Diário do Alentejo», Beja.

        «Castra Castrorum», Boletim informativo, Castro Verde.

        «Jornal de Província», Anadia.

       «Voz do Montemuro» (extinto), Castro Daire.

       «Notícias do Paiva», Vila Nova de Paiva

        «Boletim Municipal de Castro Daire», Castro Daire.

      «Lamego Hoje», Lamego.

·      «Notícias de Castro Daire», Castro Daire.

         «Gazeta da Beira», S. Pedro do Sul

       «Revista Anim´Arte», Viseu

         «Boletim da Fundação Aquilino Ribeiro», Soutosa

         «Rádio Limite» Cooperativa Radiofónica de Castro Daire.

 

C - TÍTULOS PUBLICADOS

 IMG 24431984 - «Resenha Histórica da Associação dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire» (opúsculo), edição desta Associação.

 1986 - «Vínculo de Sebastião Vieira», edição da Câmara Municipal de Castro Daire.

1989 - «História de Uma Confraria», edição da Câmara Municipal de Castro Verde (Alentejo)

 1990 - «Misericórdia de Castro Daire», edição da Santa Casa da Misericórdia.

1991 - «MÕES - Terra Que Já Foi Concelho» edição da Junta de Freguesia de Mões,

1993 - «CUJÓ - Uma Terra de Riba-Paiva», edição da Junta de Freguesia de Cujó.

1993 - «Castro Daire Em três Tempos» (opúsculo), edição da Repartição de Finanças de Castro Daire.

1995 - «CASTRO DAIRE - Indústria, Técnica e Cultura», edição da Câmara Municipal.

 2000 - «Julgamento"» (romance histórico) edição Palimage Editores, Viseu.

2001 - «Mosteiro da Ermida»:

                 a) edição do autor, em papel (Esgotada)

                 b) edição online www.apha.pt (PDF) APHA - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA

                      DE  HISTORIADORES DE ARTE, Boletim, número 2.

2003 - «Rota Sinuosa», edição do autor.

 2003 - «São Macário e a Bruxa Voadora» (opúsculo), edição do autor.

 2004 - «Lendas de Cá Coisas do Além», edição do autor

2005 - «Castro Daire, Os Nossos Bombeiros, A Nossa Música», ediçãoda Câmara Municipal

2005 -  «General Joaquim José Álvares», Biografia (resumo), edição do autor (online)

2006 - «Memórias Minhas: Portugal - Moçambique», edição do autor

2007 - «Ester, Pegadas no Tempo», edição do autor

2010 - «Afonso Henriques História e Lenda», edição do autor

 2010 - «Implantação da República em Castro Daire - I», edição da Câmara Municipal.

2011 - «Figuras Pró e Contra a República em Castro Daire» (Separata da 1º edição  do livro «Implantação da República em Castro Daire»),  edição da Câmara Municipal

2011 - «Siglas da Ermida do Paiva» (Separata da 1ª edição do livro «Mosteiro da Ermida», Ed. da Câmara Municipal de C. Daire  

2013 - «Castro Daire, Igreja Matriz», edição do jornal "Notícias de Castro Daire".

2014 - «Castro Daire, Capela de Santo António», edição da "Comissão de Culto e Representante dos Herdeiros".

2014 - «Castro Daire, Imprensa Local (1890 - 1960)» - Edição Câmara Municipal de Castro Daire.

2015 - «O Homem da Nave, Devoto de Diana» - Edição PC Publicidades, Castro Daire.

 

6.0 -  ECOS DA OBRA PUBLICADA NA IMPRENSA LOCAL/REGIONAL:

6.1 -  Engº SAÚL RODRIGUES BALCEIRO FERREIRO, vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Castro Daire:

"O Dr. Abílio Pereira de Carvalho presenteia-nos com a obra "Misericórdia de Castro Daire". Homem de  cultura e da Cultura (...) tem contribuído decisivamente para o engrandecimento do nosso património cultural e para o conhecimento de factos, personalidades e instituições que fizeram História no nosso concelho.

(...)

Importante serviço prestará a todos aqueles que pretendem ter um conhecimento mais profundo do meio em que estão inseridos (...)

(cf. "Boletim Municipal de Castro Daire" nº 49, Fevereiro de 1991)

6.2 -  "LAMEGO HOJE", título de 1ª página, remetendo para a página 9:

 "Abílio Pereira de Carvalho, habitual colaborador do Nosso Jornal, acaba de publicar mais um livro: Misericórdia de Castro Daire (subsídio para a sua história) Aproveitando o lançamento desta nova obra de Abílio de Carvalho Lamego Hoje decidiu aproveitar a oportunidade para lhe colocar algumas questões sobre o seu concelho (Castro Daire)".

Segue-se a entrevista com o título: "O meu contributo ao sucesso Escolar e à mudança de mentalidades".

(cf. "Lamego Hoje", nº 90 de 01.03.91)

6.3 - "NOTÍCIAS DE CASTRO DAIRE", titulo de  1ª página, remetendo para a página 9:

"O património cultural de Castro Daire está mais rico.  Dr. Abílio de Carvalho, o grande responsável".

"Na última semana do mês de Fevereiro foi posto à  disposição do público um livro que veio enriquecer o património cultural de Castro Daire, “Misericórdia de Castro Daire”, escrito pelo Dr. Abílio Pereira de Carvalho e editado pela Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire.

(...) O Dr. Abílio, como é conhecido, tem-se preocupado em desvendar "casos" históricos relacionados com a vida do concelho em geral e de algumas instituições em particular.  Formado na arte de estudar o passado (História) este homem conta com um curriculum que só dignifica a terra a que pertence, Cujó, freguesia do concelho de Castro Daire.

As suas obras aparecem como por acaso o que evidencia a sua capacidade de escritor-historiador (...)"

(cf. "Notícias de Castro Daire", nº 03 de 08.0392)

 

6.4 - "NOTÍCIAS DO PAIVA": "MISERICÓRDIA DE CASTRO DAIRE (SUBSÍDIO PARA A SUA HISTÓRIA), MAIS UM LIVRO DE ABÍLIO PEREIRA DE CARVALHO:

"(...) Persistente e esforçado Abílio de Carvalho, que aos vinte anos partiu para Moçambique havia de regressar alguns anos mais tarde  para a província do Alentejo, onde lecionou na Escola Preparatória de Castro Verde.

A sua intuição volta para a investigação da História Local levá-lo-ia a iniciar uma nova etapa da sua vida como historiador, vindo a publicar o seu primeiro livro em 1984, após o regresso ao seu concelho de origem..

(...)

Ao nosso colaborador, professor, jornalista, historiador e sobretudo homem íntegro de caracter humanista os mais sinceros parabéns".

(cf. Notícias do Paiva" nº 81 de Abril de 1991)

 

6.5 -  HORIZONTE VILA COVENSE, título de primeira página, remetendo para a página 7:

"MÕES - TERRA QUE JÁ FOI CONCELHO" - o livro que faltava".

"Com este título foi publicado um livro com cerca de 150 páginas, da autoria do Dr. Abílio Pereira de Carvalho, professor da Escola Preparatória de Castro Daire e natural de Cujó.

(...)

Tem capítulos que falam "da Pré-história", "da Romanização", "dos Primórdios da nacionalidade, "do foral manuelino", "do Partido Médico", "do Censo de D. João III e manuscritos do século XVIII", "das paróquias de Mões e Moledo", "das características Geográficas, económicas e sociais, "do pelourinho, etc.

(...)

Na esteira do que afirmou o prefaciador desta obra, o Dr. Arménio da Fonseca sobral, reiteramos que "é de louvar o esforço de investigação do autor (...)"

(cf. "Horizonte Vilacovense", nº 74, Outubro de 1991)

 

6.6 - "NOTÍCIAS DO PAIVA": "MAIS UM LIVRO DA AUTORIA DE ABÍLIO PEREIRA DE CARVALHO".

 

"MÕES - TERRA QUE JÁ FOI CONCELHO" é o título de uma nova obra da autoria do nosso querido amigo e colaborador, Abílio Pereira de Carvalho, que deste modo (...) preencheu uma lacuna a nível do ensino (...) ao conotar a publicação com a necessidade que hoje têm os professores de conhecer a história local e das dificuldades que os mesmos enfrentam quando necessitam de documentos que a exemplifiquem"

Enquanto autor, Abílio de Carvalho, queixa-se  dos condicionalismos financeiros que o obrigaram a sintetizar ao máximo as matérias abordadas e ao mesmo tempo agradece a disponibilidade da autarquia de Mões que ao financiar esta primeira edição permitiu que este pequeno livro de bolso viesse à luz do mundo. Modesto para a sua grandeza, o Dr. Abílio de Carvalho contribuiu com este seu trabalho para o engrandecimento do historial do concelho de Castro Daire".

(cf. "Noticias do Paiva" do mês de Outubro de 1991)

 

6.7 - Doutor AMADEU CARVALHO HOMEM, professor Associado do Grupo de História da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em artigo publicado no jornal "Gazeta da Beira", depois de analisar o conjunto de obras publicadas, refere-se ao autor do seguinte modo:

 

"O senhor Dr. Abílio Pereira de Carvalho revela-nos uma tão grande maturidade heurística e hermenêutica, um tão acendrado amor à sua Região, um tão feliz espírito de síntese histórica, uma postura tão digna de investigador sério que apenas deverei instar a gente moça de Castro Daire a aproveitar o melhor possível os seus préstimos e a sua destreza científica".

(cf. "Gazeta da Beira", nº 178 de 21.07.1992)

 

 6.8 - "NOTÍCIAS DE CASTRO DAIRE",  título de 1ª página remetendo para a página 14: "O CONCELHO DE CASTRO DAIRE ESTA MAIS RICO CULTURALMENTE. ABÍLIO PEREIRA DE CARVALHO PUBLICA MAIS UM LIVRO"

"O nosso estimado colaborador, Dr. Abílio Pereira de Carvalho, publica mais uma obra, cujo título ´é "CUJÓ - UMA TERRA DE RIBA-PAIVA". (...) Esta obra vem enriquecer culturalmente mais a aquela freguesia e consequentemente o concelho de Castro Daire"

(Cf. "Notícias de Castro Daire", nº 56 de 24.05.93)

 

6.9 - Dr. PAULO ANDRADE, colaborador "Notícias de Castro Daire" e  actual diretor-adjunto:

 

"CUJÓ - UMA TERRA DE RIBA-PAIVA" Um livro de História ... com histórias!

(...)

Nesta obra como expositor/narrador conta-nos aquilo que existia num determinado tempo e noutro tempo deixou de existir por ser substituído, ter dado lugar a qualquer outra coisa. Estas séries sucessivas de formas passadas de conhecimento, de manifestação de cultura dos seres humanos, deixam sempre marcas. Marcas essas que são abordadas nos diversos capítulos da obra (...) ao pretender-nos dar uma perspetiva histórica da totalidade da aldeia o autor consegue através da sua parcial imparcialidade mostrar-nos a singularidade de um povo. Singularidade que se nos revela na utilização dos termos linguísticos, aliás, extraordinariamente bem encaixados na exposição/narração dos factos. Saliente-se que ao utilizar a linguagem própria de cada profissão, Abílio de Carvalho consegue revelar-nos uma conceção do mundo e devida própria de cada uma delas e, simultaneamente explicar como a transformação/modificação do estar-aqui se processa também ao nível da linguagem.

Pela cadência, pelo ritmo da exposição/narração dos factos históricos, que são também factos sociais, podemos constatar, verificar a interação da interdependência entre a vida e a consciência, como o ser humano e a natureza se tornam unos e se moldam..

(...)

Abílio de Carvalho utiliza fontes documentais já objetivadas, materializadas, algumas já mortas, como pedras, caminhos pessoas, objetos, tudo o que compõe e constitui esse pequeno mundo, que, enquanto analista/historiador e como espectador emocionalmente interessado, paciente e judiciosamente disseca e depois arquitetonicamente sistematiza.

(...)

Este livro, utilizando a linguagem popular nele presente é uma "Sarrabulhada Cultural" excelentemente bem confecionada.

A leitura do livro apela a uns "baguins" e "metouta" “gidos”, porque o livro não merece "grepes" e vale o "leijo" que custa. Só "carronhos" leitores não consideram este livro "gido".

Para descodificar as palavras aconselha-se a comprado livro".

(Cf. "Notícias de Castro Daire", nº 57 de 10.06.93)

6.10 - "LAMEGO HOJE" - "CUJÓ - UMA TERRA DE RIBA-PAIVA": o nosso colaborador, Dr. Abílio Pereira de Carvalho, lançou mais uma obra da sua autoria.

(...)

A obra "Cujó - Uma Terra de Riba-Paiva" nasceu porque, segundo o autor "cada vez se torna mais patente a necessidade de estudos que abordem a temática local/regional, do ponto de vista económico, histórico, sociológico e etnográfico, sob pena de o conceito "descentralização" ser um conceito vazio ou ser implementado por quem de direito sem rigor nem critério fundamentados".

(Cf. "Lamego Hoje", nº 174 de 30.06.93)

 

6.11 – Doutora MARGARIDA SOBRAL NETO, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, apresentadora do livro “Julgamento” no salão nobre da Câmara Municipal de Castro Daire. Excertos da alocução proferida na sessão de lançamento e  posteriormente publicada no “Notícias de Castro Daire”:

“(...) É um roteiro em que o autor não se preocupa apenas com a descrição física dos lugares e das populações, mas tentou penetrar na alma humana decifrando formas de ser e de agir das gentes da serra do Montemuro, compreendendo-os em estreita interação com as condições específicas da vida local, a dureza dos trabalhos e dos dias e a ação de modelação ou de constrangimento vinda de poderes externos, em especial da Igreja e do Estado expressa em sermões, proibições várias, como aquela que punia com cadeia e excomunhão os frequentadores de serões em nome da moral e dos bons costumes, ou em penas de degredos para África.

(...)

Esta surpreendente descrição do rio,  hino à natureza que perpassa por muitas páginas da obra, fazendo lembrar Aquilino Ribeiro e Torga, condensa em si muito do conteúdo e mensagem profundos desta obra”.

(...)

Passado, presente e futuro são dimensões que se interligam num livro que não pode deixar ninguém indiferente (...)  para além dos aspetos ficcionais e literários que comporta, é uma afirmação da identidade das gentes e dos espaços da serra do Montemuro”.

cf. “Notícias de Castro Daire” nº 239 de 10 de janeiro de 2001

 

6.12 – Drª Maria da Conceição Campos, investigadora, ensaísta e escritora, apresentadora do livro “Mosteiro da Ermida”, no Centro Municipal de Cultura, em Castro Daire:

[Evocando Fernão Lopes] «(...) E só depois ‘dará a cada um o louvor e a repreensão que merece’. É este o caminho conscienciosamente escolhido pelo autor do «Mosteiro da Ermida”. É, ao mesmo tempo, uma moral que espontaneamente se transmite, porque o labor de todo o historiador há de pautar-se por conceitos éticos que podem vir a morigerar condutas, edificar consciências; até iluminar as menos límpidas ou menos bem formadas. E nisto, este investigador é mesmo educador, tão ele, tão responsável e responsabilizado que a si mesmo se cognomina de subversivo.

(...)

Abílio Pereira de Carvalho (...) não nos impinge factos e datas como últimas verdades; antes nos convida a uma atitude cartesiana reflexiva, de elaboração mental, com um sadio percurso de ser cada um a fazer também o seu julgamento, diretamente solicitado a isso pela voz do narrador histórico e ainda pelos documentos recolhidos e comentados pelo investigador ciente de que a realidade histórica nunca é total.

(...)

Cabe ainda dizer que o autor desta magnífica pesquisa em torno do Mosteiro da Ermida (e de múltiplos factos adjacentes) assume a dignidade dos mais conhecidos investigadores da história e todos os tempos. Todavia, a sua evidenciada humildade é também grande virtude a acrescentar ao mérito do historiador. [Ele] não é um conformado, nem socialmente (pelo que daqui podemos intuir), nem culturalmente. Como dissemos já, também não é um investigador de superfície. Exigente consigo na sua pesquisa infatigável, na salvaguarda da probidade histórica, no respeito pelos seus leitores, revela um acentuado perfil de empenhada honestidade.

(...)

Abílio Pereira de Carvalho, professor de méritos e prémios, em certa passagem da sua obra nega-se a ir ao sabor da corrente; orgulha-se de ser esse desmancha prazeres apontando a si mesmo uma “costumada irreverência” (...) Não é porém um solitário, dialogando apenas com os documentos que compulsa e coteja em busca da versão mais plausível. A sua faceta solidária revela-se num estilo comunicativo, ainda ao jeito do pai da Historiografia Portuguesa [Fernão Lopes] que o leva a comungar com o leitor os seus sucessos e entusiasmos ou as suas apreensões e incertezas. E o diálogo é tentado, acende-se em apelos:

-“Vejam...”

- Olhe, leitor, faça o cotejo dos documentos...”

(...)

cf. Notícias de Castro Daire, nº 270 de 24 de Abril de 2002:

 

SEGUNDA PARTE

 

ALGUMAS OPINIÕES ACADÉMICAS E OUTRAS SOBRE O AUTOR E A SUA OBRA:

 

1- ANO 1989:

«BOLETIM MUNICIPAL DE CASTRO DAIRE» (1989), ao completar o seu 2º aniversário de publicação:

 «Quem dos leitores conhecia, por exemplo, a história dos jornaisque se publicaram nos finais do século passado e no primeiro quarteirão do que está prestes a findar? Conheceram-na através do Boletim Municipal, devido ao valiosíssimo contributo do Dr. Abílio Pereira de Carvalho que, investigando os papéis poeirentos e carunchosos, deu à estampa um trabalho que mereceu, desde a primeira hora, o nosso aplauso.

Mas, o Dr. Abílio Pereira de Carvalho tem publicado outros artigos que merecem, inquestionavelmente, o nosso elogio. E a confirmá-lo está o interesse demonstrado pela RDP/Rádio Viseu em aproveitar o texto do artigo «CASTRO DAIRE - FAREJA - A HISTÓRIA DO LOBISOME»  para  a feitura de um programa na localidade de Fareja». (in «Boletim Municipal», nº 25 (Ano III), Mês de Fevereiro de 1989)

2 - ANO 1990:

  PROFESSOR DOUTOR ANTÓNIO BORGES COELHO (1990), catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, referindo-se ao livro «História de Uma Confraria - 1677-1855»:

 «É um livro pioneiro, inteligente e honesto com muito trabalho incorporado». (Lisboa, 1990).

3 – ANO 1991:

a) - ENGº SAÚL RODRIGUES BALCEIRO FERREIRA (1991), professor, vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Castro Daire, a propósito do livro «Misericórdia de Castro Daire»:

«O Dr. Abílio Pereira de Carvalho presenteia-nos com a obra «Misericórdia de Castro Daire». Homem de cultura e da Cultura (...) tem contribuído decisivamente para o engrandecimento do nosso património cultural e para o conhecimento de factos, personalidades e instituições que fizeram História no nosso concelho. [Este livro] prestará um importante serviço a todos aqueles que pretendem ter um conhecimento mais profundo do meio em que estão inseridos». in «Boletim Municipal de Castro Daire» nº 49, Fevereiro de 1991

b) - DR. ARMÉNIO DA FONSECA SOBRAL, (1991),  professor, licenciado em História, no prefácio do livro «Mões - Terra que já foi concelho»:

 «(...) Apesar de todas as limitações, partindo de uma documentação relativamente restrita, mas bastante rica em informação, o autor (...) com traços vigorosos, próprios de quem já tem experiência de semelhantes tarefas, conseguiu esboçar vários quadros do passado da localidade a que o título se refere e das terras vizinhas que formaram, em tempos idos, uma circunscrição territorial (...)» (Do Prefácio, 1991) 

c) - RAÚL DIAS (1991), reportando-se ao livro «Mões - Terra que já foi concelho»:

«(...) É iniludivelmente a concretização de uma ideia felicíssima. Feliz pela sua cuidada imagem, pelo estimulante pioneirismo que o seu tema representa entre nós, pela clareza da linguagem bem peculiar ao seu autor e, fundamentalmente, pelo didactismo aplicado em cada uma das suas 138 páginas, o que, naturalmente, evidencia a experiente capacidade de pedagogo do Dr. Abílio.

É patente que no tórrido deserto cultural desta região nasceu finalmente uma árvore. Que a semente dos seus saborosíssimos frutos venham a germinar um oásis, este a brotar um fresco bosque e fértil pomar, onde o fruto da sabedoria não seja proibido a ninguém".(in «Gazeta da Beira» de 21.11.91)

3 – ANO DE 1992: 

a)- PROFESSOR DOUTOR AMADEU CARVALHO HOMEM (1992), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, reportando-se  aos livros publicados, até à data:  

 « (...) O senhor Dr. Abílio Pereira de Carvalho revela-nos uma tão grande maturidade heurística e hermenêutica, um tão acerado amor à sua região, um tão feliz espírito de síntese histórica, uma postura tão digna de investigador sério que apenas deverei instar a gente moça de Castro Daire a aproveitar o melhor possível os seus préstimos e a sua destreza científica (...)»  (in «Gazeta da Beira, nº 178 de 21 de Julho de 1992)

b) -  «NOTÍCIAS DE CASTRO DAIRE» (1992), referindo-se ao livro «História da Misericórdia»:

«O património cultural de Castro Daire está mais rico. O Dr. Abílio de Carvalho é o grande responsável.

Na última semana do mês de Fevereiro foi posto à disposição do público um livro que veio enriquecer o património cultural de Castro Daire, «Misericórdia de Castro Daire», escrito pelo Dr. Abílio Pereira de Carvalho e editado pela Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire.

O Dr. Abílio, como é conhecido, tem-se preocupado em desvendar «casos» históricos relacionados com a vida do concelho, em geral, e de algumas instituições, em particular.  Formado na arte de estudar o passado (História) este homem conta com um currículo que só dignifica a terra a que pertence, Cujó, freguesia do concelho de Castro Daire. 

As suas obras aparecem como por acaso, o que evidencia a sua capacidade de escritor-historiador (...)» (in «Notícias de Castro Daire», de 08.03.92)

 4 – ANO 1993:

a)  - DR. PAULO ANDRADE, (1993), licenciado em Filosofia, a propósito do livro «Cujó, Uma terra de Riba-Paiva»:

«Saliente-se que ao utilizar a linguagem própria de cada profissão, Abílio de Carvalho consegue revelar-nos uma conceção do mundo e devida própria de cada uma delas e, simultaneamente, explicar, como a transformação/modificação do estar aqui, se processa também ao nível da linguagem.

Pela cadência, pelo ritmo da exposição/narração dos factos históricos, que são também factos sociais, podemos constatar, verificar a interação da interdependência entre a vida e a consciência, como o ser humano e a natureza se tornam unos e se moldam..

Abílio de Carvalho utiliza fontes documentais já objetivadas, materializadas, algumas já mortas, como pedras, caminhos pessoas, objetos, tudo o que compõe e constitui esse pequeno mundo, que, enquanto analista/historiador e como espectador emocionalmente interessado, paciente e judiciosamente disseca e depois arquitetonicamente sistematiza». (In «Notícias de Castro Daire», nº 57 de 10.06.93)

a) - Pe. DAVID PEREIRA BERNARDO, (1993), Provincial da SOCIEDADE SALESIANA, reportando-se ao livro «Cujó, Uma Terra de Riba-Paiva»:

« (...) O livro «CUJÓ - Uma Terra de Riba-Paiva» é história, é literatura, é mensagem. Li-o de um fôlego, de tal maneira um capítulo pede o outro, num encadeamento total e que me fez gozar intimamente. E honrar. Porque me senti ufano de mostrar aos meus colegas um livro sobre a minha terra. A descrição tem momentos de alto valor literário». (Carta ao autor, Lisboa, 1993).

 

5 – ANO 1995

a) - RAUL DIAS, (1995), num artigo publicado no «Jornal de Notícias» do Porto, a propósito da «SEMANA CULTURAL DO CONCELHO DE CASTRO DAIRE NA CASA DA BEIRA ALTA, PORTO»:

 «Lá foi também o Dr. Abílio Pereira de Carvalho e, com a autoridade que lhe é reconhecida pela demonstrada capacidade de investigador, colunista e escritor, dissertou, obviamente sobre a história de Castro Daire. Estabeleceu a dicotomia passado/presente, pondo hábil ênfase nas questões da água, enquanto questões de sempre: a água pela qual se matava à sacholada, a água fonte de energia, (moinhos, azenhas, pisões etc.), a água que hoje suscita delicadas questões internacionais, a água com que os ímpios tecnocratas querem afogar a própria História, a água que, sintomaticamente, o Porto vai beber das nascentes cristalinas da vertente sudeste do Montemuro». (in «Jornal de Notícias", Ano 108, nº 63 de 03.08.95)

b) - Dr. PAULO ANDRADE, (1995), licenciado em Filosofia,  diretor-adjunto do «Notícias de Castro Daire» no «Posfácio» do livro «Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura»:

«Este livro ensina-nos quão importante é a investigação, a dedicação e o empenho para que o saber não seja só memória, acumulação de informação. Todos sabemos que a informação, porque inquinada muitas vezes, é o contrário de formação. Este livro mostra-nos com a simplicidade necessária, como merecem os grandes acontecimentos, a importância do saber-fazer como resultado da experiência de vida, como resultado da experiência científica. Como é evidente o saber-fazer é indissociável do saber ser/estar que caracteriza qualquer época. Pessoalmente diria que uma das vantagens fundamentais deste livro é fazer-saber para, com os erros, se aprender a saber-fazer. Este fazer-saber levanta uma das questões fundamentais: saber comunicar o saber.

Pelo esforço e rigor intelectual colocado no trabalho que produziu este livro apercebemo-nos que quanto mais humanos, mais históricos e vice-versa» (Posfácio)

c) - PROFESSOR DOUTOR AMADEU CARVALHO HOMEM (1995), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,  a propósito do livro «CASTRO DAIRE - Indústria e Cultura»:

«Diremos que esta nova incursão nos surpreendeu a tal ponto que não trepidaremos em a arrolar entre as suas melhores produções. Cultiva o Dr. Abílio de Carvalho o sofrido terreno que hoje continua a designar-se por «história nova» (...) E é assim que com manifesto talento e bom senhorio das metodologias mais avançadas que o autor escalpeliza a realidade de Castro Daire, num pretérito mais distante ou mais próximo e nas suas combinadas vertentes múltiplas. (...) Ele tentou ser sociólogo, economista, etnólogo, narrador do político, arrolador do pitoresco. A tentativa foi genericamente bem sucedida. (...) Deu ao livro os pergaminhos da vivacidade, da alacridade, da frescura e do visualismo que se nos oferece em muitas das suas excelentes páginas. Acresce ao mérito de todos estes predicados mais uma nota que se regista com o maior entusiasmo: é que o Dr. Abílio de Carvalho consegue ainda erguer-se à craveira de bom escritor.

A excelente obra «Castro Daire - Indústria, Técnica e Cultura»  passa a ser, aos meus olhos de profano, um clássico incontornável  para o estudo da região». (in «Gazeta da Beira», nº 249 de 07.10.95)

  d) JOÃO AUGUSTO MATIAS PEREIRA,presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, na «Nota Prévia» ao livro «Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura»: «  (...) Imprescindível se torna avaliar costumes, danças, cantares, atitudes, crenças, ferramentas, utensílios e tudo o que constitui uma praxis específica. O concelho de Castro Daire é, neste aspeto, uma fonte que jorra abundantemente para o amante da nobre tarefa de investigar. É um atrativo para aquele que, não se contentando com meras aparências, pesquisa o que, vulgarmente, pode parecer desprezível e sem valor. O que é iluminado e orientado pelo saber académico e pela experiência nestas andanças não menospreza a observação das transformações culturais e procura, com subtileza, identificar os elementos que unem ou separam o dia a dia menos recente dos tempos hodiernos. Tem sido esta a atitude desse insigne investigador da História Local - Dr. Abílio Pereira de Carvalho, também bem patente em «Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura». (...) Ao autor e a todas as pessoas que, de algum modo, contribuíram para a realização deste trabalho manifestam o concelho e a Câmara Municipal a sua gratidão».  

IDEM : sobre «Castro Daire - Indústria, Técnica e Cultura» é uma obra do Dr. Abílio Pereira de Carvalho, um autor já consagrado em virtude de muito que tem dado de si, do seu tempo e da sua competência ao estudo aturado de múltiplos aspetos histórico-culturais do concelho.

Para além de inúmeros artigos em diversos órgãos da imprensa regional, o Dr. Abílio já deu à estampa diversas obras (...)

Nos últimos tempos, o autor, aproveitando a licença sabática, lançou-se a um grande empreendimento que é um autêntico inventário da indústria e da técnica que deu à nossa cultura uma identidade própria.

Caracterizado por um visualismo muito próprio do investigador, o Dr. Abílio viveu, nos últimos tempos, um nomadismo característico de quem, não se poupando a esforços, percorre montes e vales para elaborar um trabalho de índole científica e proporcionar (...) uma tradução fiel do mundo que nos rodeia. Foi desta procura incessante dos factos e do intento de conhecer «in loco» a realidade, que resultou o conhecimento do saber e do saber-fazer retratado em «Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura».

(...)

Pela minúcia revelada, pelo conjunto de atividades tratadas e porque cremos que constitui um valioso testemunho tanto para o presente como para as gerações vindouras, em boa hora deliberou a Câmara Municipal responsabilizar-se financeiramente por esta primeira edição.

(...)

Aos senhores professores peço que utilizem este rico inventário do património espalhado pelo concelho para que as nossas crianças e jovens conheçam este elo de ligação entre o presente e o passado.

(...)

Agradeço-lhe esta obra em nome do concelho e fique ciente que a Câmara nada mais fez que, dentro da política cultural adotada, apoiar uma obra de um castrense acerca do que é nosso e que é para nós».

e)
DR. JOÃO DUARTE DE OLIVEIRA, advogado, presidente da Assembleia Municipal de Castro Daire:

« (...)  Sou um amante da cultura, admiro aqueles que tem capacidade e valor para produzir saber. O Dr. Abílio é um construtor de arte, um fazedor de cultura, um trabalhador da inteligência, um proletário da mente. Ele tem espalhado conhecimentos, cultura e saber pelo concelho e pelo país. Muito do que nós somos ele tem dado a conhecer pelo País inteiro. É merecedor da nossa gratidão, do nosso reconhecimento e da nossa estima. Os seus livros e opúsculos são o retrato do concelho e o testemunho da sua personalidade e da sua cultura. Nós estamos aqui não só para o lançamento do seu livro, mas para lhe prestar uma homenagem. O nosso jornal «Notícias de Castro Daire» já o pôs na primeira página, que é o lugar que ele merece. E já o considerou o homem da Cultura do concelho. É a sua consagração como homem de saber, como proletário da mente. Ele é, efetivamente, como está na moda dizer-se, um proletário da mente, pois não enriquece com os seus livros. Ele investiga mais com o espírito de colaboração e solidariedade, de amor à arte e ao saber do que por razões económicas. Tem por isso a nossa consideração, o nosso respeito e a nossa amizade (...)».

 Nota: Extratos dos discursos produzidos na cerimónia de lançamento do livro «Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura», que teve lugar no salão nobre municipal em 14.11.95)

f) FRANCISO AUGUSTO GALRITO, (1995), poeta popular de Castro Verde, refletindo em «décimas», o meu desempenho naquele concelho, como membro da Assembleia Municipal, como professor e «defensor do património»:

MOTE

«O zeloso Doutor Abílio/Pode abalar descansado/Quando a Castro regressar/Verá o moinho restaurado»

I
«Sendo um homem de cultura/Anda sempre no respigo/Procurando o qu'é antigo/Muitas vezes na leitura/Doutras formas ele procura/Pedindo a outros auxílio/Para lá no seu domicílio/Estudar nosso património/Porque é homem idóneo/O zeloso doutor Abílio».

II
«Ele em Castro se interessava/Por tantas coisas antigas/Não se poupando a fadigas/Quando na vila morava/Pró Largo da Feira olhava/Ficando muito desolado/Ao ver o moinho degradado/Mas alguém lhe disse então:/Está breve a restauração/Pode abalar descansado».

III
«E o Doutor muito animado/Abalou para sua terra/Ficando assim à espera/Do que ficou acordado/E lá foi entusiasmado/Com o que fez despertar/E no moinho sempre a falar/Quando saiu deste povo/Na esperança de o ver novo/Quando a Castro regressar».

IV
«E abalou com saudade/Desta vila alentejana/Lá para terra transmontana/Onde passou a mocidade/E lá nessa localidade/Estará sempre lembrado/Do que lhe foi afirmado/De maneira tranquila/Quando voltar a esta vila/Verá o moinho restaurado».

(in «A Verdade da Poesia» (Vol. III), Castro Verde, 1995, ed. do autor) 

 

6 - ANO 2000

a) - Drª MARGARIDA SOBRAL NETO (2000), professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, na cerimónia de lançamento do livro «Julgamento», de que foi apresentadora:

«É um roteiro em que o autor não se preocupa apenas com a descrição física dos lugares e das populações, mas tentou penetrar na alma humana decifrando formas de ser e de agir das gentes da serra do Montemuro, compreendendo-os em estreita interacção com as condições específicas da vida local, a dureza dos trabalhos e dos dias e a acção de modelação ou de constrangimento vinda de poderes externos, em especial da Igreja e do Estado expressa em sermões, proibições várias, como aquela que punia com cadeia e excomunhão os frequentadores de serões em nome da moral e dos bons costumes, ou em penas de degredos para África (...) Esta surpreendente descrição do rio,  hino à natureza que perpassa por muitas páginas da obra, fazendo lembrar Aquilino Ribeiro e Torga, condensa em si muito do conteúdo e mensagem profundos desta obra (...) Passado, presente e futuro são dimensões que se interligam num livro que não pode deixar ninguém indiferente (...)  para além dos aspectos ficcionais e literários que comporta,é uma afirmação da identidade das gentes e dos espaços da serra do Montemuro». (in «Notícias de Castro Daire» nº 239 de 10 de Janeiro de 2001)

7 - ANO 2001

a) - Drª MARIA DA CONCEIÇÃO CAMPOS, (2001), investigadora, ensaísta e escritora, na sessão de lançamento do livro «Mosteiro da Ermida», de que foi apresentadora:

[Evocando Fernão Lopes] «E só depois dará a cada um o louvor e a repreensão que merece. É este o caminho conscienciosamente escolhido pelo autor do «Mosteiro da Ermida». É, ao mesmo tempo, uma moral que espontaneamente se transmite, porque o labor de todo o historiador há de pautar-se por conceitos éticos que podem vir a morigerar condutas, edificar consciências; até iluminar as menos límpidas ou menos bem formadas. E nisto, este investigador é mesmo educador, tão ele, tão responsável e responsabilizado que a si mesmo se cognomina de subversivo. Abílio Pereira de Carvalho não nos impinge factos e datas como últimas verdades; antes nos convida a uma atitude cartesiana reflexiva, de elaboração mental, com um sadio percurso de ser cada um a fazer também o seu julgamento, diretamente solicitado a isso pela voz do narrador histórico e ainda pelos documentos recolhidos e comentados pelo investigador ciente de que a realidade histórica nunca é total. Cabe ainda dizer que o autor desta magnífica pesquisa em torno do Mosteiro da Ermida (e de múltiplos factos adjacentes) assume a dignidade dos mais conhecidos investigadores da história e todos os tempos. Todavia, a sua evidenciada humildade é também grande virtude a acrescentar ao mérito do historiador. [Ele] não é um conformado, nem socialmente (pelo que daqui podemos intuir), nem culturalmente. Como dissemos já, também não é um investigador de superfície. Exigente consigo na sua pesquisa infatigável, na salvaguarda da probidade histórica, no respeito pelos seus leitores, revela um acentuado perfil de empenhada honestidade. Abílio Pereira de Carvalho, professor de méritos e prémios, em certa passagem da sua obra nega-se a ir ao sabor da corrente; orgulha-se de ser esse desmancha-prazeres apontando a si mesmo uma «costumada irreverência». Não é porém um solitário, dialogando apenas com os documentos que compulsa e coteja em busca da versão mais plausível. A sua faceta solidária revela-se num estilo comunicativo, ainda ao jeito do pai da Historiografia Portuguesa [Fernão Lopes] que o leva a comungar com o leitor os seus sucessos e entusiasmos ou as suas apreensões e incertezas». (in Notícias de Castro Daire» nº 270 de 24 de Abril de 2002)

 

8 – ANO 2002 

a) - DR. FERNANDO AMARAL, (2002), advogado, ex-presidente da Assembleia da República, acerca do livro «Mosteiro da Ermida»:

«Num português escorreito e limpo, o Dr. Abílio transporta-nos, numa colorida imagem, à fotografia com alma, de recortes bem definidos, dos passos da História que deram nome ao ‘monasterio de hermitagio’, conhecido que foi por «Couto da Ermida» e que o povo consagrou como Mosteiro da Ermida.

A glória do Mosteiro, as vicissitudes que sofreu são descritas de forma admirável, num discorrer notável, situando os factos no contexto nacional para melhor compreendermos a fenomenologia que, ao longo dos séculos, traçou as linhas da sua venerável existência. Desde os efeitos, sentidos em Portugal, do movimento europeu das Cruzadas até à apreciação das ruínas do património que os antepassados construíram, passado pela arquitetura que as distingue, o Dr. Abílio Carvalho leva-nos a realizar uma jornada preciosa e encantadora, para conhecimento do Mosteiro da Ermida, desde a fundação até ao nosso tempo. É uma sedutora caminhada porque o autor nos conduz, com suave enlevo, a conhecer, a viver, a ajuizar e a admirar a obra excelente com que nos brindou, em confirmação de um consagrado prestígio, fortemente avalizado pelas valiosas obras que já publicou» (Carta ao autor,  Lamego, 2002).

b) - PROFESSOR DOUTOR AMADEU CARVALHO HOMEM, (2002), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a propósito do livro «Mosteiro da Ermida»:

«O meu querido Amigo é um Historiador e merece como poucos esse título. Todas as suas obras são metodologicamente corretas e cientificamente sólidas. Além disto, não conheço nenhuma produção sua que não seja aliciante, mesmo para o leitor leigo. O seu currículo fala por si. Depois congratulo-me que, fora dos círculos estritamente académicos, surjam provas insofismáveis de talento e de maturidade no que concerne à produção historiográfica, Ora, o meu estimado Amigo está na vanguarda desta feliz realidade. Só é pena que seja uma realidade tão rara». (Carta ao autor, Coimbra, 02.02.2002)

9 – ANO 2004:

a) - DR. FERNANDO AMARAL, (2004), advogado, ex-presidente da Assembleia da República, a propósito do livro «Rota Sinuosa», onde se denunciam «plágios» e «plagiadores» sem escrúpulos, locais e arredores: 

«Li-a com interessada curiosidade, muito especialmente pela séria denúncia que articula em resultado de uma cultura rara, atenta e profunda que a memória retém e a inteligência viva, desperta e pronta, anota com perspicácia e singular sagacidade, próprias de quem faz leituras cuidadas de panoramas que respeitam à esfera dos conhecimentos das suas próprias vivências. Estes ganham firmeza e lastro na sua cultura que não permitem, não toleram as indignidades dos que usurpam a legítima propriedade dos autores sérios para se valorizarem com o que roubam ao trabalho e à imaginação de outrem» (Carta ao autor,   Lamego, Dezembro, 2004)

b) - DR. AURÉLIO LOUREIRO, (2004), advogado, acerca do livro «Lendas de Cá, Coisas do Além»:

[O autor] «traduziu e transformou em escrita, de uma forma muito peculiar, aquilo que, de geração em geração, se vem transmitindo pelas nossas aldeias como verdades indiscutíveis. Com as «lendas de cá» com nomes, com datas e com lugares, escreveu história. Tornou imunes ao tempo vivências concretas que os anos se encarregariam de fazer alterar e esquecer (...) Nestes tempos em que as relações sociais parecem ruir dia após dia como edifícios mal construídos, é bom poder reviver ao anos da nossa infância e ter um livro de apoio como este que nos permita compreender melhor alguns passos das nossas vidas». (Do Prefácio) 

c) - DR. CASIMIRO PEREIRA DE CASTRO, (2004), professor, acerca do livro «Lendas de Cá, Coisas do Além»:

«Esta tarefa foi para mim o lento desfolhar de um álbum de recordações, plasmado, embebido de um passado que também foi meu, nato nas encostas do Montemnuro. E um álbum fidedigno: cá estão as bruxas, os lobisomens, os medos pueris, as rezas, os serões com histórias fantasmagóricas à luz da ténue candeia... tão reais que se tinham. E tudo isto ornado com uma linguagem irónica e metafórica, impregnada de preciosismos rústicos, quase esquecidos, mas que modelaram o quotidiano de várias gerações que arrancaram da terra o seu sustento com suor e lágrimas» (Do Posfácio)

d) – DR. FERNANDO AMARAL, (2004), advogado,ex-presidente da Assembleia da República, acerca do livro «Lendas de Cá, Coisas do Além», reportando-se à «Introdução» da obra feita pelo autor:

«Ela é reveladora dum perfil que se respeita e venera pela coragem duma sinceridade rara a esmaltar um carácter notável e uma inteligência lúcida. A límpida manifestação da sua verdade, inspirada pelos ditames duma consciência esclarecida, vertical, independente de preconceitos, não aceitando o colete das tradições, antes se abre ao apelo instante da liberdade, constitui um dos mais belos testemunhos que enriquecem o espaço da minha sensibilidade». (Carta ao autor,  Lamego, Março de 2004.

10 – ANO 2005:

- DR AURÉLIO LOUREIRO, (2005), advogado, acerca do livro «Castro Daire, Os Nossos Bombeiros, A Nossa Música»:

«Trata-se de um livro extraordinário sobre a história de duas instituições locais no qual o autor procura fazer luz sobre as características socioeconómicas da própria comunidade local, onde estão inseridas ao analisar a evolução de cada uma sobre diferentes perspetivas (...) vai ser daqui em diante um exemplar de leitura obrigatória em qualquer outro trabalho desta natureza sobre a história da nossa comunidade. De facto, com um espírito crítico sempre oportuno, crivando a informação que outrora outros críticos atentos souberam pôr em forma de letra, consegue transpor para as páginas deste livro os sinais de uma evolução nem sempre fácil, ou, se quisermos, sempre difícil, quer das instituições, quer da sociedade da qual faziam parte». (Do Prefácio)

11- ANO 2006

a) - DR. MANUEL AUGUSTO COSTA PINTO (2006), professor do Ensino Secundário (aposentado), a propósito do livro «Castro Daire, Os Nossos Bombeiros, A Nossa Música», editado pela Câmara Municipal, no ano de 2005:

«É do domínio público, e glória da comunidade concelhia, que o Dr. Abílio Carvalho, é um historiador com nome firmado nas letras portuguesas, nesta vertente da  cultura e na crítica da especialidade, o que supõe a apreciação da sua honestidade, seriedade e competência, virtudes que os verdadeiros críticos lhe reconhecem, sem restrições. O Dr. Abílio tem obra feita que muito honra o nosso concelho e as suas gentes; os seus livros aí estão admirados, saboreados e utilizados por todos, como iniludível referência de saber e leitura. É evidente que não é historiador quem quer; mas quem sabe; e sabe quem estuda; quem veste o fato de trabalho nos caboucos da heurística e queima as pestanas nas mesas da leitura interpretativa da propedêutica. O historiador, na linha de Fernão Lopes, não se orienta pelo agrado ou desagrado que o seu trabalho pode causar, nem para louvor ou vitupério de ninguém. Isto, se acontecer, serão os factos que o produzirão» (in «NCD» nº 270 de10-05-2006)

b) - DR. FRANCISCO CRISTÓVÃO RICARDO, (2006), professor do Ensino Secundário, (aposentado) a propósito do livro «Castro Daire, Os Nossos Bombeiros, A Nossa Música», editado pela Câmara Municipal, no ano de 2005:

«O historiador visa a verdade histórica, fundada em documentos, e não busca a concordância e o aplauso dos intervenientes nos acontecimentos. Diogo do Couto, historiador do séc. XVI, nas «Décadas», porque relata factos pouco dignos de personagens que se julgavam intocáveis, viu a sua obra caluniada, desaparecida, roubada, adulterada. Alexandre Herculano, na sua História de Portugal, não refere o milagre de Ourique, porque nada o comprovava, viu, por isso, os púlpitos de todas as igrejas proclamarem-no herege. É esta a sina do escritor que não lisonjeia, que não suaviza as ações dos protagonistas da História. Diogo do Couto não narra o que os interessados gostariam de ler. A. Herculano não faz favores aos interessados, que desejariam que a História os julgasse mais benevolamente. Abílio Pereira de Carvalho não se vende por aplausos ou louvores suspeitos...» (in «NCD» de 10-06-2006)

ANO 2011

a) Dr. ANTÓNIO DUARTE PEREIRA (2011), professor, formado em Teologia e História, aquando da publicação do livro «Afonso Henriques, História e Lenda», editado em 2010.

«Descreve, como ninguém, a HISTÓRIA LOCAL e REGIONAL e, porque não dizê-lo, a NACIONAL, como se comprova neste livro sobre o nosso primeiro Rei, sendo escrupuloso nas suas informações, minucioso nos esclarecimentos que nos proporcional observar que nada lhe escapou das existências singulares e remotas, uma vez que não perde a oportunidade para condimentar as sus obras com a cultura, usos, costumes e tradições populares. O Dr. Abílio sabe, como ninguém, conjugar a História Regional com a Nacional, usando um estilo muito próprio, vigoroso e inovador, bem estruturado na forma e no conteúdo, garantindo a autenticidade em tudo quanto escreve.
(...)
É assim o Dr. Abílio. Pessoa intransigente na crítica, por vezes irreverente, mas extraordinariamente solidário, comunicativo, afectivo, comungando com os seus leitores todo o entusiasmo que coloca nos eus livros. O Dr. Abílio foi, e continua a ser, um grande pedagogo e um professor carismático; as escolas do concelho devem aproveitar a sua experiência para acções didácticas, conferências, formação de professores, etc; o Dr. Abílio é uma referência histórica dentro do concelho de Castro Daire. É um homem quase insuperável na retórica, superior em probidade, minúcia e fragrância descritiva. Todo ele é história sem esquecer a literatura e a mensagem que costuma introduzir nos seus escritos».(in
 NCD, nº 482, de 23-02-2011)

ib) idem : a propósito do livro «Implantação da República em Castro Daire - I» editado em 2010:

«E nem sequer deixou esquecido um ato de «arreigada convicção republicana (partido democrático)» que levou Augusto de Almeida Pinto, um dos «castrenses» que mais deram corpo e alma em defesa da República, a batizar a sua filha, em 1911,  com o nome de BENVINDA REPÚBLICA DE PORTUGAL PINTO MACHADO, facto este que demonstra que, em história,  o Dr. Abílio nada esquece e tudo são pedaços da nossa vida.
Este facto insere-se numa imagem de valorização relativa, no sentido estritamente histórico, mas que implica a crença e a certeza das convicções que a pessoa tem em sentido absoluto. Compete ao historiador esquadrinhar as fontes históricas e não deixar nada nos subterrâneos da investigação. Importa dizer que este CUJOENSE pertence a uma geração eminentemente portadora de mudanças e que nunca se deixou influenciar por cérebros cristalizados no tempo, porque as suas relações com a história estão presentes na grandeza afetiva, no esforço intelectual, na audácia e na coragem moral que coloca em tudo quanto escreve, para servir e satisfazer todos quantos o leem». (in «Notícias de Castro Daire» de 10 de Abril de 2011)

 ANO 2013

Dr. João Duarte de Oliveira, advogado, Diretor do «Notícias de Castro Daire» na «Nota Prévia» ao livro «Castro Daire, Igreja Matriz», editado pelo jornal, por sugestão minha, pro bono:

«(...) Como diretor do «Notícias de Castro Daire» sinto que acedendo  à sugestão do Dr. Abílio, cumpri o meu dever de castrense e cabe-me deixar aqui, nesta «Nota Prévia» um BEM-Haja ao autor por estre trbalho e por todos os outros que ele tem publicado, investigando e dando a conhecer a HISTÓRIA LOCAL, ramo de saber em que, como natural do concelho, é, indiscutivelmente, o pioneiro.

Este livro é mais uma obra de cultura e é também um emblema do autor, que coloca a sua responsabiolidade acima da sua utilidade. Ele mostra ambição por ajudar a criar uma comunidade humana, dotrada de sentido. Como professor e historiador vê a educação como um tesouro que os que sabem, os mais velhos, deverão entregar às gerações mais novas. É mais um livro seu, sem proveito para si, que ajudará a compor a sua estátura literária. Ele é um homem livre que não vende a sua sombra. Ele é um não crente que faz uma parceria com um crente, esclusivamente pelo bem comum, pelo bem de todos».

  

TERCEIRA PARTE

RECONHECIMENTOSRECONHECIMENTOS:

1994/1995 - Durante este ano letivo, com o aval do Ministério da Educação e do Professor Jorge Custódio,  gozou a licença sabática para execução do  "Projeto de Investigação Aplicada", subordinado ao título «Indústria, Técnica e Cultura».

1997 -  “Casa-Museu Maria da Fontinha”,  em cerimónia pública realizada na sua sede, sita na povoação Além do Rio, Castro Daire, atribuiu-lhe o Galardão acompanhado de Diploma, onde se lê: “pelos relevantes serviços  prestados à Cultura”.

1999 - Por despacho número 5983/99, publicado na II Série do Diário da República nº  70 de 24 de Março, o senhor Ministro da Educação, Professor Doutor Marçal Grilo, face ao relatório amplamente documentado sobre a sua atividade docente dentro e fora da Escola, reconheceu-lhe o mérito excecional e atribui-lhe a  menção de «Excelente».

2003 - A Revista «Anim'Arte», de Viseu, atribuiu-lhe o troféu anual «Mérito Literário».

 2003 - A «ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE PARANAPUû

sublinhando a relação que engrandece a «Cutura Luso Brasileira», atribuiu-lhe o «DIPLOMA E MEDALHA» de «MÉRITO CULTURAL» em «memória do primeiro presidente dessa Academia, o «Académico Austregélio de Ataíde».

2017 - «A Rede Mídia de Comunicação e Editora Sem Fronteiras»,  com a assinatura da Editora-Chefe do jornal «Sem Fronteiras», Dyandreia Valverde Portugal,  em cerimónia publica realizada no Museu Maria da Fontinha, no Gafanhão, Castro Daire, outorgou-lhe troféu na categoria «LITERATURA», «por mérito e reconhecimento promovido no engrandecimento da cultura do País».

2017 - A «Academia de Letras e Artes Lusófonas», presidida pelo Dr. Arménio Vasconcelos, em cerimónia pública realizada no Museu Maria da Fontinha, no Gafanhão, Castro Daire,  declara o «Historiador e Escritor» Abílio de Carvalho merecedor do Diploma de «Membro Académico Honorário», dessa mesma Academia.


*  A «História da Imprensa Local» foi publicada  em  números  sucessivos do «Boletim Municipal de Castro Daire». Começou nº 11, do mês  de Dezembro de 1987 e terminou no nº 18 do mês de Julho de 1988. No decurso dessa publicação, por iniciativa do Grupo de História, e  anuência  oportuna e esclarecida do Conselho Diretivo, a «Escola Preparatória de Castro Daire», por alturas da  «Semana Cultural» realizada no mês de Abril de 1987, editou uma coleção de calendários ilustrados com o fac-simile da 1º página  de cada jornal que, no concelho, ontem como hoje, cumpriram a nobre missão de informar e formar.

 



Ler 1641 vezes
Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.