"Não será propriamente por acaso a REPUGNÂNCIA que senti (e não fui o único, seguramente) ao ver a rasteira dada por aquela "jornalista" na Hungria àquele pai refugiado com um filho ao colo. Que desumanidade! Estamos no século XXI. Mas com Oliveira Martins, o mundo que me rodeia, fez-me retornar ao século VIII. Ao ano 711. À passagem de Tarik à Ibéria. Parece-me que foi ontem".
É necessário, portanto, ouvir o que nos disse esse cidadão, esse historiador, esse pensador, no século XIX, na "História da Civilização Ibérica" sobre tal invasão. Seleccionei este texto, dado o RUÍDO que por aí ouço CONTRA o acolhimento de alguns desses refugiados em Portugal. Fi-lo para sossegar, com a HISTÓRIA, alguns espíritos receosos de "perdemos a nossa nacionalidade" e, sendo eles tantos com "direito a voto" poderem vir, por eleição, a governar o país, onde agora se refugiam. Ouvi isso mesmo ontem, à noite (muitas horas depois da publicação do meu "post"), saído da boca de Sua Excelência o Senhor Presidente da República, na SIC NOTÍCIAS, no programa "TABU" de Francisco Louçã e Ana Lourenço.
Eis, pois, o texto de OLIVEIRA MARTINS. Aproveite quem quiser dos seus ENSINAMENTOS, que resultaram de estudos profundos e documentados. As suas palavras não são a expressão de uma simples opinião, igual tantas outras que se debitam no Facebook ou nos média. O tempo corre oportuno para se levantarem na sociedade os espantalhos do MEDO, tal como o lavrador os levanta nos milheirais, para espantar a passarada. Comparo essas vozes do MEDO ao "tam...tam...tam..." das "caravelas" colocadas na cabeça dos espantalhos, a rodar e a fazer barulho, conforme a força do vento. Ora, ouçam, O.M.:
