Em frente ao estabelecimento onde todos os dias tomo o PEQUENO ALMOÇO, fica o antigo «RESTAURANTE ROYAL», atualmente de portas fechadas. A sua montra serviu, neste ano de 2021 para exposição dos «PLACARDS» de campanha política do PARTIDO SOCIALISTA, para as AUTARQUIAS LOCAIS, como muito bem demonstra a ilustração que se anexa, tirada na altura, não com o propósito de mostrar os candidatos, mas sim os AGRAFES METÁLICOS , conceção de iluminado arquiteto e/ou engenheiro ligado à «mobilidade urbana», preocupados., seguramente, com a defesa dos inocentes, inconscientes e descontraídos PEÕES, estes próprios proprietários de carros, carretas, motas e bicicletas de que fazem uso nessas mesmíssimas ruas e estradas.
Estávamos em CAMPANHA para as AUTARQUIAS. Os candidatos mostravam o seu ROSTO e ideias que tinham para o concelho, que o mesmo é dizer, para o BEM-ESTAR dos munícipes e de quem nos visita.
É a sua obrigação e eu LOUVO todos aqueles, mesmo os DERROTADOS, que assumem dedicar-se à CAUSA PÚBLICA. Só esses. Pois tal louvor não abrange aqueles que tomam lugar nas listas para se promoverem a si próprios e, através da plítica, levarem por diante os interesses particulares que os movem. E não faltaram por aí alguns cidadão que mosraram descaradamente os interesses pelos quais se movem, O eleitor que abra os olhos e veja.
Bem. Passaram as ELEIÇÕES, venceram uns e perderam outros. Uns e outros, como é próprio da DEMOCRACIA,.foram empossados nos seus cargos e funções. Os CARTAZES desapareceram das montras, as casas ficaram despidas do colorido do costume em tempos semelhantes, mas os AGRAFES, esses, em posição curvada de atletas à espera do tiro de partida, ali continuam passados todos estes meses. Tal foi a bebedeira.
E é aqui que entro com a profissão de CANTONEIRO. Estou convencido que se tal profissão existisse, com a fiscalização e chamada á responsabilidade de cada um pelo CANTÃO que lhe estava distribuído para conservação, tais AGRAFES, há muito que tinham abandonado aquela posição e tinham abalado pista fora para nunca mais serem vistos.
Mas para valorizarmos, de bom siso, como isso era em tempos idos, nada melhor do que documentar duas coisas:
PRIMEIRA: o cantoneiro, devia ter aspetos apresentável e não andar «descalço e roto» como nos diz este registo de 1938 assinado pelo responsável da «conservação das estradas».
SEGUNDA: O Município e a JAE não dispunham somente das VERBAS que hoje chovem nos seus cofres vindas do OE. Tinham de fazer pela vidinha. E a produção de «bolotas e castanhas» das árvores que os CANTONEIROS plantavam nas margens das estradas davam o seu «jeitinho» ao orçamento municipal e das estradas de Portugal. . Eram vendidas anualmente em «hasta pública» e feitos os respetivos autos e registos, por forma a que os «dinheiros públicos» não levassem descaminho.
E agora? Bem, agora, derrubam-se as árvores que os CANTONEIROS tão diligentemente plantaram. E ninguém é chamado à RESPONSABILIDADE. Estou a lembrar-me do ATENTADO AO AMBIENTE que foi derrubar as árvores do antigo parque da JAE no alto de Farejinhas e parece que só eu fiquei incomodado com isso. Lembram-se? Poara os mais esquecidos ou descuidados e como a COP26 debate em Glasgow os problemas da «descarbonização» a par dos protestos que enchem as ruas das cidades do mundo inteiro a gritarem em prol da defesa PLANTETA, eu aqui deixo o link desse vídeo, como contributo de cidadão que «não como e cala».Façam o favor de ver, ouvir e COMENTAR:
https://youtu.be/HowtuTcDQ1E