ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL
Nunca fui um professor acomodado aos conteúdos compendiados, destinados ao ensino da HISTÓRIA e da LINGUA PÁTRIA. Por isso, nunca me cansei de investigar, de fazer trabalho de campo, ver coisas e falar com pessoas nos territórias da minha “comunidade educativa”. Exerci, a bem dizer, pedagogia dentro e fora da escola, bem ao contrário, e até contra o gosto, de certos colegas meus, atitude que bem demonstraram estando ausentes, aquando da APRESENTAÇAO do livro que resultou do “projecto de investigação aplicada” levado a cabo durante a minha “licença sabática”.
Veio a ser o livro mais consultado na Biblioteca da Escola Preparatória, por alunos e professores, a ponto da sua capa perder a cor devido ao seu manuseio. E também o livro mais consultado na BIBLIOTECA MUNICIPAL, a fazer fé no que me foi dito pela senhora Bibliotecária, Dra. Carvalhal, num dia que ela conversou comigo.
Editado em 1995, neste ano de 2020, tempo de COVID—19, revolvi os arquivos domésticos e encontrei uma cassete com a gravação audio da cerimónia de lançamento desse livro - Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura - e ao ouvi-la, atento às palavras dos oradores intervenientes, impõs-me a conciência passar o audio analógico para o formato digital e pôr no “mar magnum” da Internet o que ali foi dito e pensado. Era uma forma de mostrar a minha gratidão a todas as pessoas que reconheceram algum MÉRITO ao meu trabalho, com pena minha do, então, Presidente da Câmara, entretanto falecido, João Matias, não poder apreciar este meu gesto, bem como o Dr. João Duarte de Oliveira, cuja idade e estado de saúde, não lhe permitirão ler estas linhas e muito menos ver os vídeos, cujas palavras enroupei com fotos que fui tirando aos equipamentos industriais que deram corpo à obra.
Dito isto, seguem-se os vídeos. Entendi colocá-los neste meu espaço por saber de amigos com dificuldades de acesso ao Youtube.
https://youtu.be/3PN85ZU3tTA
https://youtu.be/-r2A8GLnJvE
https://youtu.be/QlMCjQYyF5