Ver isso tudo e também identificar as pessoas e os «políticos» que, nos anos de eleições, não perdem a oportunidade de ir «ajudar a puxar às cordas». Já lá vi vários, ao longo dos anos. Desta vez, muito esforçado, apareceu o senhor Luís Alberto Aveleira, de Cetos, o candidato a presidente da Câmara de Castro, pelo PSD. Ele e sua equipa. Muito acarinhado pelos elementos ligados ao evento, sempre a rodeá-lo e a desfazerem-se em sorrisos, tenho cá para mim a ideia de que, nesta terra, o senhor Fernando Carneiro, cabeça de lista do PS, perdeu a jogada.
De resto, execução do projecto de requalificação em torno da capela de S. João, o calcetamento daquela eira, ao lado do templo, sem préstimo algum, dinheiro gasto inutilmente, com os carros a entupirem constantemente a rua, em frente e ao lado da capela, com um espaço vazio e inútil a apanhar sol, vai ser levado em conta pelos eleitores. E um deles sou eu.
Mas sobre o candidato Luís Alberto da Costa Pinto (dito Aveleira, apelido de família) remeto para o comentário que já fiz na página que o «Notícias de Castro Daire», tem no Facebook. É que para defender a investigação e divulgação da nossa história, costumes e tradições, não basta, em tempos de campanha eleitoral, pôr as «mãos nas cordas e esticar» e impar de força. Isso resulta de uma atitude de cidadania, assumida de forma permanente e consequente, e não apenas em momentos que revelam apenas o interesse pessoal imediato, de momento, ainda que legítimo e necessário em DEMOCRACIA.
SEGUNDO
ELEIÇÕES/CANDIDATOS
Creio ser a altura do senhor Luís Aveleira me informar por que razões não mandou editar um docomentário histórico que fiz em DVD sobre a aldeia de Cetos, há um par de anos atrás. Incluía uma entrevista em que ele era protagonista e explicava como imaginou e construiu uma mota com o motor de uma «R4», uma explicação que dava sobre a festa da «Levada» e aspectos históricos e urbanos da aldeia.
A meu pedido, foi visioná-lo em minha casa e disse que gostou muito, que estava muito bem feito e ficou de dar-me uma resposta posterior, sobre a sua edição, partindo dali seguro, como lhe afirmei, de que o meu trabalho era «grátis». Ele e os responsáveis pelas instituições da terra, só teriam de pagar a sua reprodução ao fotógrafo, pois eu não tinha equipamentos para fazê-lo.
A resposta nunca veio, o que estranhei bastante, já que o assunto tinha sido tratado entre duas pessoas ADULTAS. E como não se tratava de POLÍTICA, mas tão somente de investigação e divulgação da história, da cultura e das gentes do Montemuro, estranhei muito esse comportamento, parece-me oportuno e justo perguntar agora ao candidato a Presidente da Câmara de Castro Daire, LUIS ALBERTO AVELEIRA, o por quê dessa sua atitude insólita e inesperada, depois de toda essa nossa conversa.
Claro que, passado o tempo suficiente, na ausência de qualquer resposta sua, expurguei as intervenções do senhor Luís Alberto tinha na narrativa e entreguei uma versão reduzida ao gerente da Papelaria Aguarela, que editou o DVD, proporcionando assim às gentes de Cetos, em particular, e pessoas em geral, conhecer um pouco mais da História da aldeia e das gentes do Montemuro.