Sobe, sobe, balão sobe!
E vazio nas alturas
Vistoso, ó que relego!
Encanta o patego
Que te olha e vê
E se deixa levar
Leve
Rasgando os ares
À mercê
Do vento.
Sobe, sobe, balão sobe,
Não olhes para trás,
Pois quando rebentares
Nas alturas
E longe espargires
Os sonhos
E as verdades
Que em ti levas
No colorido arco íris
Do universo
Verás
Nessas cores etéreas
O pensamento
E as coisas sérias
Que eu digo em verso.
Abílio/abril/2016