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quarta, 07 agosto 2013 11:40

A FALPERRA

Escrito por 
Lá nos longínquos tempos de minha mocidade, nas costas do Índico, um engenheiro responsável pelos serviços técnicos dos CTT, de Lourenço Marques, dando-se conta que os materiais de comunicação se esgueiravam, à socapa, dos armazéns onde eram guardados, resolveu reunir todo o pessoal técnico e, depois de um logo relambório sobre as responsabilidades de quem tinha de prestar contas por tudo isso, terminou dizendo, muito enfurecido: isto aqui não é nenhuma FALPERRA.

Foi palavra que entrou no meu vocabulário, mas creio que nunca a usei nos meus escritos. E não sei porque carga de água ela me ocorreu à memória nos tempos que correm em Portugal. Qual dos meus amigos poderá ajudar-me a encontrar a razão disso? Uma FALPERRA, vejam só, Portugal uma FALPERRA.

Abílio/Julho/2013
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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.