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quarta, 29 março 2017 14:04

«JORNAL SEM FRONTEIRAS», GAFANHÃO - 1

Escrito por 

A FORÇA DA AMIZADE

Como prometi no texto que ontem publiquei na minha página do Facebook, cá estou eu a dar o desenvolvimento e o tratamento merecido à sessão solene realizada no MUSEU MARIA DA FONTINHA, no Gafanhão, Reriz, Castro Daire, onde se encontraram  e foram agraciados vários académicos (muitos deles brasileiros) ligados à LUSOFONIA. Assim:

Em 17 de fevereiro do corrente ano, entrou-me na caixa do correio eletrónico uma mensagem remetida pelo Dr. Arménio de Vasconcelos, que conheço muito bem e de quem sou amigo desde o longínquo ano de 1985. Eis o seu conteúdo:

 

1-Abílio calvario - redz-1«Prezados Amigos: O Jornal Sem Fronteiras, trará uma comitiva de cerca de 70 académicos, escritores e artistas, desde 15 a 31 de março , ao nosso país. Aquele jornal, é considerado o de maior tiragem no campo cultural do Brasil e, talvez, da Lusofonia, com uma tiragem média de 150.000 exemplares. Entre as personalidades que irá, em vários locais, galardoar com o Diploma de Reconhecimento, está V. Exa.   

No Museu Maria da Fontinha, pelas 14,30 horas do dia 28 de março, proceder-se-á à aludida entrega em cerimónia especial a ser ali levada a efeito. Agradecemos confirme a sua aceitação e a sua gratificante para nós, presença. Saudações cordiais académicas AV».

E a par desta iniciativa cultural a ter lugar no Gafanhão, o Dr. Arménio foi-me pondo ao corrente de outros eventos levados a cabo em Lisboa e Figueiró dos Vinhos. Face a tais iniciativas e eventos, sendo eu amigo do Meritíssimo Juiz Desembargador (jubilado), Pedro Santos Antunes, meu companheiro de liceu em Lourenço Marques (hoje Maputo) sabendo-o natural de Figueiró dos Vinhos, pu-lo ao corrente de tudo e sugeri-lhe que se tivesse disponibilidade comparecesse numa dessas iniciativas (em Lisboa ou Figueiró), pois tinha a oportunidade de conhecer esse meu amigo, cuja esposa, minha colega de profissão, Dra Lucília Vasconcelos era exatamente dessa terra. E ele foi. E eles conheceram-se. E ele, Meritíssimo Juiz, (jubilado) no dia 28 meteu-se estrada fora sentado ao volante e, não temendo cerca de 800 km, ida e volta, fez questão de estar presente na cerimónia onde o seu velho amigo e companheiro de liceu, iria receber tão generosos galardões.

2-Abílio-RedzSaiu cedo de Lisboa e chegou a tempo de, antes do almoço, visitarmos o Alto do Calvário e dali apreciar a paisagem urbana da vila, ver onde se situava o velho «crasto» e estender a vista pelas montes em redor. Não saímos dali sem uma ligeira lição sobre a «civilização castreja». Apontei-lhe o Monte de São Lourenço, as «Portas do Montemuro» e falei-lhe no «castro da Maga». Todos eles a avistarem-se, por forma, a poderem dar sinal uns aos outros da aproximação dos inimigos.

Seguiu-se o Restaurante Pisaria Rocha, e ali, fomos recebidos e atendidos com a afabilidade do costume. Escusado será dizer que o meu amigo, sendo a primeira vez que ali entrou, ficou muito bem impressionado com o ambiente e com os serviços prestados. Tirada a foto para «memória futura» partimos para o Gafanhão. Um professor e um juiz que se prezam da profissão (ainda que aposentados/jubilados) nunca chegam atrasados a uma cerimónia oficial.

(continua e acaba na parte 2)

 

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.